Asilo une idosos com Alzheimer e gatos sem lar: troca de amor
Sabe aquela história de troca de amor, onde um ajudar o outro? Isso está acontecendo depois de uma ideia fantástica de unir idosos com Alzheimer – que moram em um asilo – com cães e gatos abandonados – que vivem em um abrigo.
A ideia foi de Rebecca Hamilton, diretora de serviços de saúde da Catalina Springs, no Arizona, EUA.
Ela estava procurando uma maneira de combinar seu amor por animais – ela é voluntária na Pima Animal Care – com um programa para enriquecer a vida dos vovôs doentes do asilo. Os idosos precisam de carinho e os bichinhos de alguém que cuide e os alimente.
“Eu acho que houve hesitação no início, porque essas pessoas têm doença de Alzheimer, mas a perda de memória não apaga a capacidade de amar e nutrir”, disse Hamilton.
O Pima Animal Care topou fazer o programa e Rebecca Hamilton levou inicialmente dois gatinhos que estavam saudáveis, mas magrinhos. Eles tinham que ser alimentados com mamadeiras a cada três horas durante 10 dias.
Resultado
Os gatinhos ganharam peso e muitos vovôs começaram a reagir à doença.
Trabalhar com os gatinhos trouxe de volta memórias para os moradores sobre seus próprios animais de estimação.
“Lembro-me de uma mulher que disse com muita confiança: “Eu posso fazer isso. Eu fiz isso antes com meu próprio gato “, disse Rebecca.”
Essas memórias ativam caminhos no cérebro e outras memórias começam a surgir.
“É terapêutico, mas acho mais do que desencadear memórias, é terapêutico ter algo para amar, segurar e abraçar e ser amado”
Se gostaram?
Rebecca conta que é difícil saber quem está gostando mais da companhia: se são os idosos ou os bichinhos.
O programa piloto entre a Catalina Springs Memory Care em Oro Valley e Pima Animal Care começou em outubro do ano passado.
“Foi inacreditável quanta alegria e luz essas duas pequenas “bolinhas de pelúcia” trouxeram para esta casa”, afirmou Rebecca Hamilton.
“Os moradores sabem que estão fazendo um trabalho importante e contribuem para sua comunidade, e isso é algo que essas pessoas não têm a chance de fazer com muita frequência”, concluiu.
Boa ideia pra ser copiada em qualquer parte do mundo, não acha?
Com informações do Today
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