Governo amplia público para vacinação contra gripe

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Por Só Notícia Boa
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Vacina contra a gripe - Foto: divulgação

A Campanha Nacional de Vacinação contra gripe termina nesta sexta-feira, dia 15 e 12,7 milhões de pessoas que fazem parte do público-alvo ainda não se vacinaram, ou seja, apenas 76,1% dos considerados prioritários foram imunizados.

A meta do Ministério da Saúde é vacinar contra a gripe 54,4 milhões de pessoas, mas onde sobrar vacina após o fim da campanha, a vacinação contra a gripe poderá ser ampliada.

O Ministério da Saúde pretende dar as doses excedentes para crianças de cinco a nove anos de idade e adultos de 50 a 59 anos, que não estavam inicialmente no chamado público alvo.

O anúncio foi feito na página do Ministério nesta terça, 12.

O Ministério da Saúde reforça a importância dos estados e municípios continuarem a vacinar contra a gripe os grupos prioritários, em especial, crianças, gestantes, idosos e pessoas com comorbidades, público com maior risco de complicações para a doença.

“É muito importante que as pessoas consideradas do grupo-prioritário procurem os postos para se protegerem contra a gripe. A vacina é a medida mais eficaz para evitar a doença e garante proteção às pessoas com mais risco de desenvolverem a forma grave da doença”, ressaltou a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações, do Ministério da Saúde Carla Domingues.

Até 11 de junho foram vacinadas contra a gripe 41,7 milhões de pessoas.

Dessas, 33,2 milhões são idosos a partir de 60 anos, crianças de seis meses a menores de cinco anos, trabalhadores de saúde, professores das redes pública e privada, povos indígenas, gestantes e puérperas (até 45 dias após o parto).

O público com maior cobertura da vacina até o momento é de puérperas – mulheres que deram à luz há pouco tempo – com 89,7%, seguido pelos professores (88,8%), idosos (84,3%) e indígenas (83,8%).

Entre os trabalhadores de saúde, a cobertura de vacinação ficou em 82,5% e gestantes 64,4%. O grupo com menor índice de vacinação foram as crianças, entre seis meses e cinco anos, a cobertura é de apenas 59,9%.

Com informações do Ministério da Saúde