Brasil autoriza compra das vacinas Sputnik V e Covaxin sem licitação

Após a demora para agir, agora o governo brasileiro corre contra o tempo pra conseguir comprar vacinas para toda a população. O Ministério da Saúde autorizou, em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), a compra das vacinas Sputnik V, da Rússia, e Covaxin, da Índia, sem licitação.
A decisão saiu no DOU desta sexta, 19. Os extratos de dispensa de licitação informam que a compra de vacinas será no valor de R$ 693,6 milhões para o imunizante da Rússia e de R$ 1,614 bilhão para a vacina indiana.
No total, o governo brasileiro pretende gastar R$ 2,3 bilhões com a compra dos dois imunizantes e de insumos destinados à vacinação contra o novo coronavírus.
A dispensa de licitação foi autorizada pela Medida Provisória 1.026, que trouxe medidas excepcionais relativas à aquisição de vacinas, insumos, bens e serviços de logística destinados à vacinação contra a covid-19.
As publicações no DOU não especificam o volume de doses contratadas.
A Sputnik V e a Covaxin ainda não tiveram seu uso autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
Até o momento, a Anvisa só autorizou a aplicação de dois imunizantes contra a COVID-19: a CoronaVac – da chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan – e a vacina de Oxford/AstraZeneca, fabricada no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Sputnik V
A eficácia da Sputnik V é de 91,6%, segundo dados publicados na The Lancet.
No Brasil, ela será produzida no Distrito Federal em parceria com União Química Farmacêutica Nacional.
Covaxin
A vacina da Índia está em uso emergencial no seu país de origem, mas tem dados de eficácia ainda desconhecidos.
A Covaxin é fabricada pela Bharat Biotech, representada no Brasil pela Precisa Medicamentos.
As entregas
Pelo cronograma do ministério, serão entregues a partir de março 20 milhões de doses da Covaxin e 10 milhões da Sputnik V.
Na quarta-feira (17), o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou, em reunião com governadores, que 230 milhões de doses de vacinas serão entregues até 31 de julho. O número apresentado por Pazuello considera a negociação das vacinas Sputnik V e Covaxin.
Com informações do R7 e Agência Sputnik

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