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Arqueólogos descobrem esfinges gigantes no templo de faraó do Egito
2 de fevereiro de 2022
- Rinaldo de Oliveira
Parte de uma das esfinges do faraó Amenhotep III descobertas em Luxor - Foto: Reprodução Facebook/Ministry of Tourism and Antiquities
Parte de uma das esfinges do faraó Amenhotep III descobertas em Luxor - Foto: Reprodução Facebook/Ministry of Tourism and Antiquities

Arqueólogos egípcios e alemães descobriram esfinges gigantes e peças importantes no tempo do faraó Amenófis III, o rei que governou o Egito há cerca de 3,3 mil anos. (veja outras fotos abaixo)

São esculturas da época localizadas no ‘Templo Milhões de Anos’, um santuário funerário que fica na região ocidental de Luxor. O templo foi destruído após um terremoto devastador que varreu o país ainda na era antiga.

Mesmo assim, a equipe liderada por Horig Sorosian concluiu com sucesso a missão de restaurar duas estátuas do faraó Amenhotep III (conhecidas como Colossos de Mêmnon) e o Templo de Milhões de Anos.

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As descobertas

A expedição revelou achados inéditos. Além de resquícios de paredes e colunas decoradas com cenas de cerimônias e rituais, os arqueólogos descobriram partes de duas estátuas colossais de calcário de Amenhotep III na forma de esfinges.

Segundo Mustafa Waziri, secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades do Egito, as figuras usavam um adereço na cabeça feito a partir de um pequeno mamífero chamado mangusto, uma barba falsa e um largo colar.

Ao limpar e restaurar as esculturas, os especialistas ainda identificaram a mensagem “o amado do deus Amon-Ra” na região peitoral.

As duas estátuas são particularmente significativas, explicou Sorosian ao Ministério de Turismo e Antiguidades do Egito, porque confirmam a celebração da Festa do Belo Vale, realizada anualmente e que era uma celebração dos mortos.

As origens do festival remontam ao Império Médio (2030-1650 a.C.)

Deusa do sol

De acordo com Waziri, a missão também encontrou três bustos de granito preto de Sekhmet, a deusa do sol quente do deserto, de pragas, caos, guerra e cura.

Essas peças serão agrupadas com outras encontradas anteriormente no local, e depois serão exibidas em suas posições originais no Templo de Milhões de Anos.

De acordo com Sorosian, o projeto para restaurar as estátuas de Mêmnon e o santuário do faraó Amenhotep III começaram em 1998.

Veja outras fotos:

Parte de uma das esfinges do faraó Amenhotep III descobertas em Luxor - Foto: Reprodução Facebook/Ministry of Tourism and Antiquities
Parte de uma das esfinges do faraó Amenhotep III descobertas em Luxor – Foto: Reprodução Facebook/Ministry of Tourism and Antiquities
Busto de granito preto de Sekhmet, a deusa do sol quente do deserto, de pragas, caos, guerra e cura - Foto: Reprodução Facebook / Ministry of Tourism and Antiquities
Busto de granito preto de Sekhmet, a deusa do sol quente do deserto, de pragas, caos, guerra e cura – Foto: Reprodução Facebook / Ministry of Tourism and Antiquities
Esfinge do faraó Amenhotep III descoberta em Luxor - Foto: Reprodução Facebook / Ministry of Tourism and Antiquities
Esfinge do faraó Amenhotep III descoberta em Luxor – Foto: Reprodução Facebook / Ministry of Tourism and Antiquities

Com informações da Galileu

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