Mercado Livre vai pagar até 70% da cirurgia para funcionários trans

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Por Monique de Carvalho
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O Mercado Livre custeará até 70% da cirurgia, além de seguro fiança para aluguel de imóveis residenciais - Foto: divulgação

Funcionários trans do Mercado Livre poderão ter até 70% de cobertura para cirurgia de redesignação de gênero, caso seja da vontade deles. O valor oferecido pela empresa pode chegar ao limite de R$ 27.530.

A decisão faz parte do debate sobre diversidade colocado pelo grupo de afinidade LGBTQIA+ da multinacional, que mais do que inclusão e respeito, vai dar apoio para que os colaboradores se sintam melhores e felizes.

Além da cirurgia, a companhia quer bancar o seguro fiança no aluguel de imóveis residenciais e assessoria jurídica para alteração de nome e gênero no registro civil.

“O preconceito é ainda uma barreira grande para as pessoas trans em vários aspectos, inclusive no momento de firmar um contrato de aluguel, quando ainda há muita desconfiança sobre a finalidade do imóvel”, disse Patrícia Monteiro de Araújo, diretora de Pessoas do Mercado Livre no Brasil.

Benefício

O benefício oferecido pelo Mercado Livre foi validado para qualquer funcionário que trabalhe na empresa há pelo menos 1 ano, independentemente do cargo que ocupa.

A cobertura também oferece 15 dias de licença médica remunerada para que o colaborador siga com o acompanhamento médico.

De acordo com Patrícia a empresa quer que os profissionais escolham a companhia por causa de seu propósito, valores e cultura.

“No entanto, também reconhecemos como alguns benefícios podem promover o bem-estar das pessoas trans. É por isso que estamos ampliando nossos esforços com benefícios tangíveis“, concluiu.

Para Angela Faria, diretora de Diversidade & Inclusão do Mercado Livre para América Latina, a decisão da empresa em oferecer o seguro fiança no aluguel também é uma decisão muito importante.

A empresa cobrirá a cirurgia de funcionários contratados há pelo menos 1 ano - Foto: divulgação

A empresa cobrirá a cirurgia de funcionários contratados há pelo menos 1 ano – Foto: divulgação

Com informações de Tecnoblog