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Composto do alecrim bloqueia ação da Covid, mostra estudo científico
11 de fevereiro de 2022
- Andréa Fassina
O ácido carnósico, um composto encontrado no alecrim, pode bloquear a ação da Covid-19 e reduzir sintomas do Alzheimer - Foto: Pixabay
O ácido carnósico, um composto encontrado no alecrim, pode bloquear a ação da Covid-19 e reduzir sintomas do Alzheimer - Foto: Pixabay

Cientistas norte-americanos apresentaram comprovação científica de que um composto no alecrim, erva medicinal e culinária, pode ser uma arma dupla contra o coronavírus SARS-CoV-2, que causa a covid-19, Parkinson e Alzheimer. ATENÇÃO: A VACINA AINDA É A ÚNICA ALTERNATIVA QUE TEMOS CONTRA O NOVO CORONAVÍRUS.

Em experimentos, o composto ácido carnósico, extraído do alecrim, bloqueou a interação entre a proteína de pico do SARS-CoV-2 e a proteína receptora, a ACE2, que o vírus usa para entrar nas células.

“Achamos que vale a pena investigar o ácido carnósico, ou algum derivado otimizado, como um tratamento potencialmente barato, seguro e eficaz para a covid-19 e alguns outros distúrbios relacionados à inflamação,” disse o professor Stuart Lipton, do Instituto de Pesquisas Scripps (EUA), autor principal do estudo publicado no mês passado.

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Os cientistas destacaram que em outros estudos o ácido carnósico teve um efeito adicional, inibindo uma poderosa via inflamatória que se torna ativa na covid-19 grave, bem como em outras doenças, incluindo o Alzheimer.

Bloqueio da infecção

O pesquisadores acreditam que o ácido carnósico tenha esse efeito antiviral, apesar de ser um composto seguro e relativamente pouco reativo, por ser convertido em sua forma ativa pela inflamação e oxidação encontradas nos locais de infecção.

Nessa forma ativa, o composto modifica o receptor ACE2 para o SARS-CoV-2, tornando o receptor inatingível pelo vírus e, assim, bloqueando a infecção.

“O ácido carnósico representa uma ‘terapêutica patologicamente ativada’ em modelos pré-clínicos de doença – inativo e inócuo em seu estado normal, mas convertido em uma forma ativa onde precisa ser ativo,” disse Lipton.

A equipe já está trabalhando agora para sintetizar e testar derivados mais potentes do ácido carnósico, com características melhoradas para uso em distúrbios relacionados à inflamação.

Com informações do Diário da Saúde

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