O bebê Easton Sinnamon, de apenas 1 ano, teve sua vida salva após passar por um transplante pioneiro nos Estados Unidos.
Esse pequeno guerreiro fez história na medicina ao se tornar a primeira pessoa no mundo a receber um transplante combinado de coração e timo vindos do mesmo doador.
O timo é um órgão que fica na frente do coração e é quem abriga a célula T, tipo específico de célula do sistema imunológico. E o procedimento vai evitar que o corpo do Easton rejeite o novo coração e que ele tenha que tomar medicamentos imunossupressores pelo resto de sua vida.
Doença cardíaca
Easton nasceu no Duke University Hospital, nos Estados Unidos, com doença cardíaca de ventrículo único, o que significava que seu coração tinha apenas um ventrículo, em vez de dois, para bombear sangue para o resto do corpo.
“Foi um acaso no sentido de que Easton precisava de um transplante de coração e também tinha uma função imunológica muito ruim”, disse o Dr. Joseph Turek, chefe de cirurgia cardíaca pediátrica da Duke University e membro da equipe cirúrgica de Easton.
Isso fez de Easton um candidato a uma nova cirurgia para receber um novo coração e um timo processado do mesmo doador. Essa combinação de procedimentos nunca havia sido feita em um ser humano.
Bebê tem se recuperado bem
Seis meses após o transplante, Easton e seu novo coração têm respondido bem à cirurgia.
Os testes demonstraram que o novo timo de Easton estava desenvolvendo adequadamente as células T e que seu corpo não havia rejeitado o novo coração.
“Esses resultados são promissores, e a equipe médica de Easton espera desmamá-lo de sua medicação imunossupressora em um ano, se os testes confirmarem que suas células T reconhecem seu coração transplantado como seu”.
Que ótima notícia. E tem mais: essa cirurgia pioneira pode salvar outras vidas!
“Acho que, se isso acontecer, será assim que a maioria dos transplantes será feita no futuro e isso será em todos os órgãos”, disse Turek.
Foto: Arquivo Pessoal
Easton nasceu no Duke University Hospital, nos Estados Unidos, com doença cardíaca de ventrículo único. Foto: Duke University Hospital
Com informações do Virtz/R7
