Casal adota 11 filhos, sendo 3 irmãos autistas, e sonha ter uma kombi

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Por Rinaldo de Oliveira
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O sonho dessa família é ter uma kombi ou van para transportar a criançada que sempre precisa se locomover até o médico e a escola. Foto: Arquivo Pessoal

A dona de casa Daiani Lemos da Silva, 41 anos, e o marido e motorista Richard da Silva, 42 anos, são pais de 12 filhos e vivem em Porto Seguro (BA). Destes, um é biológico e 11 são adotivos.

A primeira adoção do casal foi há 10 anos, dos irmãos Allen, Osmar e Micaele, hoje com 9, 11 e 14 anos. Os três têm autismo, atraso mental, epilepsia e foram vítimas de maus-tratos dos genitores.

“Micaele foi vítima de todos os tipos de abusos e Allen chegou muito machucado após ser espancado pelos genitores”, contou Daiani ao Só Notícia Boa. Estamos com a vaquinha no SVB para realizar os sonho deles de ter uma kombi para o pai trabalhar e também levar os filhos ao médico à escola. Para contribuir, só clicar aqui.

A vaquinha

O casal que paga aluguel e tem custos com medicamentos e fraldas, vive apenas com o auxílio que dois dos filhos recebem do Governo. Para ter uma renda extra, o marido faz bicos como motorista de frete.

O braço direito de Daiani tem sido a filha biológica mais velha Amanda, 24 anos, que a ajuda nos cuidados com os irmãos.

O sonho deles é ter uma kombi, ou van, para transportar a criançada que sempre precisa se locomover até o médico e a escola, e também, com o veículo, ter uma renda extra para o marido trabalhar com passeios ou na venda de salgados, já que a cidade é turística.

“Temos muitas ideias que poderíamos pôr em prática se tivéssemos um carro, com certeza seria de grande utilidade e extrema necessidade. Sem contar nossos gastos fixos, que dão mais de 3 mil reais no mês”, disse.

A vaquinha é para conseguirmos essa kombi, ou van, para que a família não dependa mais de Uber ou de outras pessoas para levar os filhos ao médico e também, para que possam ter essa renda extra com passeios.

De repente, pais de 12!

Após a adoção dos três irmãos, o casal adotou com o passar dos anos, mais 8 adolescentes. Hoje, três deles moram com ela e estão desempregados e o restante é casado, mas moram todos perto, sempre um ajudando o outro.

Daiani contou que nunca pensaram em adoção antes, por conta de questões financeiras, mas após fazerem voluntariado no orfanato Ampare da cidade, tudo mudou.

“Em 2011 eu, meu esposo e nossa filha biológica Amanda viemos de Porto Alegre (RS) para Porto Seguro para pôr uma lanchonete em uma sociedade que não deu certo. Tentamos por dois anos. Após isso, procuramos uma instituição para fazer trabalho voluntário e conhecemos o orfanato”.

Todos os filhos são dessa instituição, onde todos viveram juntos por 5 anos na sede do orfanato, até que o casal conseguisse um lugar para morar. Hoje, Daiani e marido pagam aluguel e outras contas da casa.

Vamos dar essa força à família? Clique aqui e acesse a vaquinha.