Cientistas transformam pena de galinha em energia sustentável; acendeu lâmpada

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Por Vitor Guerra
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A pena de galinha foi usada para criar energia sustentável e os resultados foram promissores. Foto: Reprodução/Freepik.

Cientistas descobriram um método que usa pena de galinha para gerar energia sustentável. A chave para a sustentabilidade está nas galinhas, gente!

Ao extrair a proteína queratina das penas dos animais e processá-las em fibras ultrafinas, os pesquisadores criaram uma membrana capaz de conduzir prótons. Esses prótons são componentes vitais das células de combustível. É o futuro!

Nos testes realizados em laboratório, a célula de combustível criada com penas de galinha foi capaz de acender uma lâmpada de LED, fazer um mini ventilador girar e até mesmo alimentar um carrinho de controle remoto.

Combustível do futuro

A equipe de cientistas reúne pesquisadores da Universidade Tecnológica de Nanyang, em Singapura, e ETH Zurique, na Suíça.

O material é limpo e sustentável, não emitindo gás carbônico durante o processo e gerando zero desperdício.

“As células de combustível são uma das tecnologias sustentáveis mais promissoras fontes de energia do futuro”, disse o professor Ali Miserez.

Atualmente a produção convencional de membranas em células de combustível usa produtos muito tóxicos que degradam o meio ambiente.

A desenvolvida à base de queratina é ecológica e feita a partir de um material biológico.

“Nossa nova tecnologia não só substitui substâncias tóxicas, mas também evita a liberação de dióxido de carbono, diminuindo o ciclo da pegada de carbono”, afirmou.

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Indústria avícola

Para Ali, a indústria avícola é uma fonte de pesquisa muito promissora.

“A indústria avícola gera milhões de toneladas de resíduos indesejados de penas de frango, que são queimados no descarte, liberando grandes quantidades de carbono e gases tóxicos”, explicou.

Diferentemente do processo atual, a produção da membrana de combustível sustentável pode ter um impacto ambiental positivo.

“Nossa membrana reduz essas emissões ao redirecionar as penas para outras aplicações verdes em células de combustível. A membrana não só tem uma pegada de carbono negativa proveniente da sua produção, mas pode operar sem mais emissões de dióxido quando usa a célula de combustível sustentável”, afirmou Ali.

Os responsáveis pelo método foram os pesquisadores Ali Miserez e Sr. Soon Wei long. Foto: Reprodução/NTU.

Os responsáveis pelo método foram os pesquisadores Ali Miserez e Sr. Soon Wei long. Foto: Reprodução/NTU.

Com informações de Nanyang Technological University.