Será que essa é a sua chance de ficar milionário? O Google, em parceria com a XPRIZE, lançou um desafio com R$ 25 milhões em prêmios para equipes que desenvolverem algoritmos de computação quântica que ajudem a solucionar problemas do mundo real.
Até agora, apesar das promessas empolgantes de acelerar o desenvolvimento de medicamentos e descobrir novos materiais para baterias, por exemplo, ainda não vimos muitas aplicações concretas dessa tecnologia.
Com a competição, o objetivo dos cientistas é tirar esses conhecimentos do papel e buscar funções práticas para esse algoritmo. E aí, já tem alguma ideia? As inscrições já estão abertas no site da XPRIZE. (veja abaixo)
Avaliação e premiação
As propostas serão avaliadas com base em critérios como o potencial impacto, alinhamento com as Metas de Desenvolvimento Sustentável da ONU e viabilidade de execução nas máquinas quânticas disponíveis atualmente ou no futuro próximo.
E a premiação é bastante generosa: serão 3 vencedores, que receberão US$ 1 milhão cada (cerca de R$ 5 milhões), 5 segundos colocados, com US$ 200 mil cada (aproximadamente R$ 990 mil), e 20 semifinalistas, que levarão para casa US$ 50 mil cada (cerca de R$ 250 mil).
Ler mais notícia boa
Duas categorias
A competição dura 3 anos e é dividida em duas categorias.
Na primeira, os participantes precisam desenvolver algoritmos quânticos que possam solucionar problemas reais, mesmo que isso ainda não seja prático.
Já na segunda categoria, eles devem mostrar como um algoritmo quântico já existente pode ser aplicado a um problema do mundo real que ainda não foi considerado.
Potencial para avançar medicina e energia
Apesar dos desafios que enfrentam, os pesquisadores estão otimistas quanto ao potencial da computação quântica para transformar diversas áreas, desde a medicina até a energia.
Estamos ansiosos para ver as ideias que vão surgir desta competição!
Para mais informações sobre o prêmio e como se inscrever, visite o site da XPRIZE.
A competição é um passo importante para tornar a computação quântica em uma realidade útil. – Foto: reprodução/Reuters
