O “Mutirão pela vida” é a união de pessoas das mais distintas idades, gênero e profissão no esforço de recuperar o que as queimadas destruíram na região do Distrito Federal. A comunidade decidiu restaurar a floresta nacional (Flona) do DF em um dia de intensas atividades.

Os voluntários se juntaram para fazer o replantio de mudas e sementes e, assim ajudar na recuperação da área degradada. Que atitude bacana, não é mesmo?

As pessoas participaram de um dia de ações com agentes do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Novos mutirões estão marcados para o dia 15 de novembro e 10 de dezembro.

Ação em grupo

Os voluntários, todos da comunidade, dividiram-se em equipes para atividades específicas. O chefe da Flona, Fábio dos Santos Miranda, disse que foram abertas 189 vagas aos interessados.

A expectativa, segundo ele, é recuperar uma área de cerca de três hectares, embora o espaço degradado tenha sido bem maior.

“Até o final da temporada de chuvas, provavelmente, teremos recuperado cerca de 500 hectares”, destacou Fábio. “É um processo bem demorado, porque para destruir é rápido, mas para recuperar dá um trabalho grande”, acrescentou em entrevista ao Correio Braziliense.

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Impactos da destruição

De acordo com o instituto, os incêndios que atingiram a Flona de Brasília queimaram 2.586 hectares, o equivalente a 45,85% da unidade de conservação federal.

Essa foi a pior queimada dos últimos 10 anos.

Mas esses voluntários incríveis querem dar um final feliz para essa história de destruição. A natureza agradece e a gente aplaude a atitude!

Voluntários plantam sementes para tentar restaurar a Floresta Nacional do DF. Foto: Correio Braziliense

A comunidade do DF se une para restaurar a Floresta Nacional que foi destruída pelas queimadas de setembro, plantas serão semeadas e mais duas estão marcadas. Foto: Correio Braziliense