Gatinha idosa órfã, que sobreviveu a queda de 115 metros, é adotada pela piloto que a resgatou

Essa gatinha idosa órfã é considerada um verdadeiro milagre. Ela sofreu uma queda de 115 metros, no Bryce Canyon, em Utah, nos EUA, sobreviveu e agora foi adotada pela piloto que ajudou a resgatá-la.
No final de abril, a gatinha Mirage estava com os tutores no Bryce Canyon, quando eles escorregaram e caíram em um precipício. Quando a equipe de busca chegou ao local, encontrou os tutores já sem vida, mas percebeu que uma mochila empoeirada estava se mexendo.
Os movimentos na verdade eram da bichinha, que estava dentro de uma caixa de transporte. Chelsea Tugaw, a piloto que participou do resgate, nunca conseguiu esquecer a carinha da Mirage e, semanas depois, ela decidiu levar a gatinha para casa.
Milagre no cânion
Quem viu o tamanho do cânion, e de onde ela despencou, diz que o animal é um verdadeiro milagre.
“Não conseguimos acreditar que a gata estava viva”, disse Chelsea.
Ainda sem saber se iria resistir, ela foi levada ao Santuário de Animais Best Friends, onde recebeu o tratamento necessário.
Leia mais notícia boa
- Casal adota gatinha que ficou paraplégica após ser atropelada e abandonada
- Zeca Pagodinho agradece: gatinha desaparecida da família foi encontrada; vídeo
- Gatinha ciumenta exige atenção e não deixa vovó fazer carinho na neta bebê; vídeo fofo
Não conseguia respirar
Na instituição, os exames mostraram costelas e dentes quebrados, mas nenhuma lesão cirúrgica grave.
Mirage é idosa, tem aproximadamente 12 anos e foi acolhida com muito amor por todos.
Alguns dias depois, a saúde dela deu um susto em todo mundo: dificuldades para respirar e pouco apetite.
Outra bateria de exames mostrou um acúmulo de líquido no peito. Após novo atendimento especializado em Las Vegas, Mirage se recuperou e voltou ao santuário.
Muito amorosa
Com o passar dos dias, o jeitinho doce do animal conquistou todo mundo por lá.
Apesar de tudo que havia passado, a gatinha continuava muito carinhosa, ronronando alto e buscando os colos que conseguia.
A ONG chegou a conversar com os familiares dos antigos tutores dela, mas eles não quiseram adotá-la.
De resgate à maternidade
Chelsea, a piloto que ajudou no resgate, voltou ao santuário.
Dessa vez, não para uma missão de resgate, mas para dar um final feliz para a história.
“Senti que havia uma conexão especial conosco por resgatá-la. Espero poder dar a ela uma vida de aposentadoria perfeita e deixá-la ser uma gatinha preguiçosa e simpática na velhice. Só espero que ela saiba que vai para um lar com muito amor”, destacou a nova tutora.


