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Saúde

Amamentar diminui risco de hipertensão arterial nas mães, revela pesquisa

- Por Bruno M.
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Que a amamentação faz bem para a mãe e para o bebê todos sabem. Agora, um grupo de pesquisadores australianos descobriu que dar de mamar pode reduzir o risco de a mulher vir a sofrer de hipertensão arterial, durante décadas.  A equipe da faculdade de medicina da University of Western Sydney concluiu ainda que, quanto mais longo for o período de amamentação, menores são as probabilidades de desenvolver hipertensão arterial antes dos 64 anos. O estudo foi publicado no American Journal of Obstetrics and Gynecology.

Os pesquisadores, coordenados por Joanne Lind, professora de biologia molecular e genética, estudaram a relação entre o histórico de amamentação e a prevalência de hipertensão arterial em 74.785 mulheres australianas com 45 ou mais anos. 

“Sempre que possível, as mães devem ser encorajadas a amamentar durante um período o mais longo possível, porque as vantagens aumentam com o aumento do tempo de amamentação”, alerta a pesquisadora.  A equipe acredita que a diminuição do risco de sofrer de hipertensão arterial pode estar associada aos hormônios liberados durante o processo, que têm um efeito positivo prolongado sobre o sistema cardiovascular da mãe.  “Embora não consigamos compreender totalmente este mecanismo protetor, o histórico de amamentação deve passar a ser considerado quando os médicos tentarem apurar a probabilidade de uma mulher vir a ter este problema numa fase mais avançada da vida”, defende Lind.  Segundo a especialista, “mesmo quando foram levados em conta fatores que podem contribuir para a hipertensão – como o histórico familiar, estilo de vida, atividade física, índice de massa corporal, ingestão de álcool ou tabaco – continuou a verificar-se uma relação entre a amamentação e uma menor probabilidade de sofrer da doença”.  Atualmente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que as mães amamentem o bebé durante, pelo menos, seis meses após o nascimento.  Com informações do Boas Notícias.

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