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Um paga o do outro na UnB: Café Suspenso

- Por Bruno M.


Foto: Correio Braziliense
O estudante paga seu próprio café e deixa pago o de um estranho, que não tem recursos.

O projeto Café Suspenso é inspirado na iniciativa da cidade italiana de Nápoles.
Alunos da UnB, Universidade de Brasília trabalham para inaugurar o projeto nesta semana.
Ele pretende arrecadar doses da café para estudantes que estão com o dinheiro contado para o ônibus, ou para cópias de textos. 

Pela tradição italiana, oferecer uma xícara de café é sinônimo de gentileza e hospitalidade.
A proposta está em implantação na Universidade de Brasília, mas a ideia é de que chegue à cidade toda.

Não é necessário indicar um nome para retirar o café. 
O controle das doses doadas fica sob responsabilidade do estabelecimento, anotado em quadros ou murais, para que os clientes possam enxergar. 

“Para que o processo seja transparente”, explica um dos organizadores do Café Suspenso Brasília, Paulo Augusto Albuquerque, de 20 anos, aluno do 5º semestre de engenharia ambiental.

A estudante de propaganda Brunna Luiza Lima, de 19 anos, integrante da empresa-júnior Doisnovemeia, da Faculdade de Comunicação (FAC/UnB), faz a divulgação do Café Suspenso na Universidade:

“Aqui, tem gente de todos os tipos, do mais rico ao mais necessitado, o que pode doar e o que pode receber. Por isso, nossa estratégia abrange os dois lados, até para orientar que as pessoas podem utilizar o serviço”, explica. 

Regras

1- Ao chegar à UnB, procure uma das lanchonetes participantes;
2- Ao comprar o seu café, pague dois;
3- Um fica para você; outro em suspenso;
4- O café suspenso é destinado a quem também tem uma rotina intensa de estudos, mas está com o dinheiro contado para cópias e para o ônibus;
5- Assim como você, a pessoa terá condições de estar desperta e atenta às aulas

Estabelecimentos engajados UnB:

  • Café das Letras, ao lado do Restaurante Universitário; 
  • Lanchonete Vó Zica, na Faculdade de Tecnologia;
  • Stokinho Lanches, na Ala Norte, no Instituto Central de Ciências (ICC);
  • A Videira, na Ala Norte do ICC;
  • Lanchonete Gullas, na Ala Central do ICC;
  • Pollylau Bomboniere,na Ala Central do ICC; 
  • Lanchonete João de Barro, na Biblioteca Central (BCE)

Com informações do Correio Braziliense.
No ano passado um café de Brasília trouxe a ideia à capital federal. Releia aqui

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