Foto: Correio Braziliense
O estudante paga seu próprio café e deixa pago o de um estranho, que não tem recursos.
O projeto Café Suspenso é inspirado na iniciativa da cidade italiana de Nápoles.
Alunos da UnB, Universidade de Brasília trabalham para inaugurar o projeto nesta semana.
Ele pretende arrecadar doses da café para estudantes que estão com o dinheiro contado para o ônibus, ou para cópias de textos.
Pela tradição italiana, oferecer uma xícara de café é sinônimo de gentileza e hospitalidade.
A proposta está em implantação na Universidade de Brasília, mas a ideia é de que chegue à cidade toda.
Não é necessário indicar um nome para retirar o café.
O controle das doses doadas fica sob responsabilidade do estabelecimento, anotado em quadros ou murais, para que os clientes possam enxergar.
“Para que o processo seja transparente”, explica um dos organizadores do Café Suspenso Brasília, Paulo Augusto Albuquerque, de 20 anos, aluno do 5º semestre de engenharia ambiental.
A estudante de propaganda Brunna Luiza Lima, de 19 anos, integrante da empresa-júnior Doisnovemeia, da Faculdade de Comunicação (FAC/UnB), faz a divulgação do Café Suspenso na Universidade:
“Aqui, tem gente de todos os tipos, do mais rico ao mais necessitado, o que pode doar e o que pode receber. Por isso, nossa estratégia abrange os dois lados, até para orientar que as pessoas podem utilizar o serviço”, explica.
Regras
1- Ao chegar à UnB, procure uma das lanchonetes participantes;
2- Ao comprar o seu café, pague dois;
3- Um fica para você; outro em suspenso;
4- O café suspenso é destinado a quem também tem uma rotina intensa de estudos, mas está com o dinheiro contado para cópias e para o ônibus;
5- Assim como você, a pessoa terá condições de estar desperta e atenta às aulas
Estabelecimentos engajados UnB:
- Café das Letras, ao lado do Restaurante Universitário;
- Lanchonete Vó Zica, na Faculdade de Tecnologia;
- Stokinho Lanches, na Ala Norte, no Instituto Central de Ciências (ICC);
- A Videira, na Ala Norte do ICC;
- Lanchonete Gullas, na Ala Central do ICC;
- Pollylau Bomboniere,na Ala Central do ICC;
- Lanchonete João de Barro, na Biblioteca Central (BCE)
Com informações do Correio Braziliense.
No ano passado um café de Brasília trouxe a ideia à capital federal. Releia aqui