Cientistas criam vacina contra doença que mata elefantes selvagens e em cativeiro

“Momento histórico” para a proteção de animais selvagens e em cativeiro. Cientistas criaram uma vacina contra a doença que mais mata elefantes no mundo.
A doença sem cura e que atinge principalmente filhotes é a EEHV, o herpesvírus endoteliotrópico de elefantes. Só no Zoo de Chester, na Inglaterra, ela causou a morte de cinco animais nos últimos anos.
“Este é um momento histórico em nosso trabalho para desenvolver vacinas seguras e eficazes. Pela primeira vez, demonstramos em elefantes que uma vacina pode desencadear o tipo de resposta imunológica necessária para protegê-los contra o EEHV”, disse o professor Falko Steinbach, autor sênior do estudo e professor de imunologia veterinária da Universidade de Surrey.
Como é a vacina
A vacina foi desenvolvida por cientistas da Universidade de Surrey, do Zoológico de Chester e da Agência de Saúde Animal e Vegetal do Reino Unido.
Os resultados do ensaio clínico da vacina foram publicados na revista Nature Communications.
O estudo mostrou, comparando amostras de sangue de elefantes vacinados com as de elefantes não vacinados, que a vacina deve ser capaz de prevenir a morte de membros do rebanho por EEHV e apoiar programas de reprodução para conservação em todo o mundo.
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Aplicada em duas doses
A nova vacina é administrada em duas doses.
A primeira contém uma versão inofensiva e inativada do vírus e a segunda um reforço para aumentar a resposta imunológica.
E ela conseguiu desencadear uma resposta imunológica robusta contra o EEHV, sem efeitos colaterais prejudiciais.
Cientistas comemoraram
A droga vai ajudar na proteção de animais selvagens e em cativeiro em rebanhos de conservação.
“O EEHV ceifou a vida de muitos elefantes, tanto em cativeiro quanto na natureza, mas esta vacina oferece esperança”, disse a Dra. Katie Edwards, cientista-chefe de conservação do Zoológico de Chester.
“Ainda não podemos afirmar que isso será o fim das mortes por EEHV, mas demos um grande passo em direção a esse objetivo”, concluiu.
 
    
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