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Hospitais impedem trocas de bebês coletando digitais das crianças na maternidade

Monique de Carvalho
24 / 10 / 2025 às 11 : 29
Logo após nascer, os hospitais de Goiás coletam as digitais dos bebês e arquivam em um banco de dados estadual. - Foto: Image Michal Jarmoluk/ Pixabay
Logo após nascer, os hospitais de Goiás coletam as digitais dos bebês e arquivam em um banco de dados estadual. - Foto: Image Michal Jarmoluk/ Pixabay

Como não pensaram nisso antes? O governo de Goiás deu início a um projeto inédito no país que promete aumentar a segurança nas maternidades. A partir de agora, hospitais também coletam digitais de bebês na maternidade para evitar que eles sejam trocados ou sequestrados.

O programa Identificação Neonatal Goiás começou a ser implantado em dez maternidades goianas e foi desenvolvido pela Superintendência de Identificação Neonatal da Polícia Civil, em parceria com a Secretaria de Saúde.

A tecnologia “aumenta muito a segurança do parto e garante tranquilidade aos pais”, disse o secretário estadual de Saúde, Rasível Santos.

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Como funciona o protocolo

O procedimento de identificação é realizado em três etapas: logo após o parto, durante o período de internação e no momento da alta. A coleta das digitais da mãe e do bebê é feita por profissionais de saúde treinados por peritos da Polícia Civil.

De acordo com a corporação, essa repetição é essencial para garantir a confirmação da identidade antes que o recém-nascido deixe a maternidade.

O delegado-geral da Polícia Civil, André Ganga, ressaltou que o sistema é inovador no Brasil e tem potencial para se tornar referência nacional.

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Maternidades que já adotam o sistema

A Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, em Goiânia, foi a primeira a implementar totalmente o protocolo e recebeu o selo “Maternidade Segura”.

A unidade serve como modelo para a expansão do projeto, que deve se tornar obrigatório em todas as maternidades públicas e privadas do estado nos próximos meses.

Segundo a Secretaria de Saúde, o plano é que todas as crianças nascidas em Goiás já sejam registradas de forma biométrica, garantindo identidade segura desde os primeiros minutos de vida.

“A criança já nasce como cidadã, com direitos reconhecidos e protegidos”, afirmou o secretário Rasível Santos.

Além da coleta biométrica, o projeto faz parte de uma política mais ampla de modernização tecnológica em Goiás, que inclui investimentos em inteligência artificial e integração de sistemas de identificação civil.

Ótima ideia, não?

Logo após nascer, os hospitais coletam as digitais dos bebês e arquivam em um banco de dados estadual - Foto: Gov.go
Logo após nascer, os hospitais coletam as digitais dos bebês e arquivam em um banco de dados estadual – Foto: Gov.go
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