A indústria farmacêutica Teva e a gigante da informática Intel, desenvolveram juntas uma plataforma de tecnologia para controlar a progressão da doença de Huntington, que é degenerativa e fatal.
Juntas eles vão fazer um estudo para procurar tratamento da doença.
Os pacientes vão usar um smartphone e um smartwatch equipado com tecnologia de sensoriamento que vão medir continuamente a progressão da doença e os impactos dela sobre o cérebro.
Os dados dos dispositivos serão compartilhados em um sistema virtual desenvolvido pela Intel, que irá traduzi-lo em tempo quase real, para avaliar os resultados dos sintomas informados.
O resultado do estudo é um esforço das empresas para combater as doenças crônicas.
A doença
A doença de Huntington é hereditária. Ela provoca a degradação progressiva das células nervosas do cérebro, o que causa um declínio gradual dos movimentos, da cognição e da estabilidade mental.
A notícia da pareceria foi recebida com entusiasmo por pacientes que foram diagnosticados com a doença, já que não existem remédios autorizados para tratar o mal.
Outras empresas gigantes do mundo da tecnologia também estão investindo na busca de soluções para ajudar no tratamento de doenças.
No início do mês, a Sanofi (SASYPA) em parceria com a unidade de ciências da vida do Google, anunciaram uma experiência combinando dispositivos com serviços para melhorar os cuidados do diabetes.
Em agosto, a Glaxo Smith Kline (GSKL) também divulgou um estudo para alcançar tratamento para doenças com sinais elétricos no corpo dos pacientes. O tratamento é chamado de bioeletrônica.
A Apple britânica também está buscando o desenvolvimento de uma lente de contato inteligente em parceria com a farmacêutica suíça Novartis. A lente tem um sensor de glicose incorporado para repassar informações sobre diabetes.
Com informações: reuters.com
Tradução: Rodrigo Lins – Correspondente SNB nos Estados Unidos