Rapaz com síndrome de Down junta dinheiro e vira empresário

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Comercial
Ele juntou dinheiro durante 6 anos.
Dinheiro retirado do salário que recebe como empacotador de um supermercado em São Paulo.
A poupança era para realizar o sonho de ser empresário.
E Daniel Pontrin conseguiu.
Em julho deste ano, ele vai inaugurar sua primeira lanchonete, na zona norte de São Paulo.
A história de empreendedorismo seria comum, caso Daniel não tivesse síndrome de Down, uma alteração genética produzida pela presença de um cormossomo a mais nas células ro organismo, que afeta o desenvolvimento da pessoa e muda algumas características físicas e cognitivas.
E o jovem conta que ao inaugurar o negócio vai realizar outro sonho: ser o chefe da cozinha. “Adoro cozinhar. Já escolhi tudo que vamos vender por lá. Coxinha, salgados em geral, bolos, doces, refrigerantes, churrasco e tudo que tem direito. Vou comandar a cozinha. Minha família é italiana e vai dar uma grande força para tudo isso acontecer. ” Disse ao R7.
O empreendedor também tem outras paixões: “Para falar a verdade, meu sonho mesmo é ser piloto de Fórmula 1. Adoro velocidade. Mas gosto muito também de futebol.”
Daniel Poltrin é mais um dos muitos exemplos de superação de pessoas com Síndrome de Down que se formaram na Abads, Associação Brasileira de Assistência e Desenvolvimento Social, instituição que há 60 anos trabalha com deficientes de Down, autismo, e deficientes mentais.
“O Poltrin se formou aqui na nossa escola. E hoje é muito bacana ver ele inserido e já com planos de abrir seu próprio negócio. Esse é o nosso trabalho, darmos condições as crianças que chegam aqui. Darmos qualidade de vida, poder frequentar as escolas regulares normalmente, entrar no mercado de trabalho e ser inserido na sociedade.” Contou a presidente da Abads, Grace Pereira.
Detalhes no R7.