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Vídeo: Golfinhos se unem pra salvar fêmea ferida

Rinaldo de Oliveira
30 / 01 / 2013 às 00 : 00
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Um grupo de golfinhos foi visto unido para tentar salvar uma fêmea da espécie que estava ferida e em dificuldades.  
De acordo com o portal New Scientist, os pesquisadores perceberam que cerca de 12 golfinhos estavam nadando muito próximos uns dos outros e rapidamente entenderam porquê: uma fêmea estava em dificuldades e parecia ter as barbatanas peitorais paralisadas. 
Os outros animais da espécie juntaram-se à sua volta para tentar mantê-la à superfície, colocando-se até debaixo dela e empurrando o seu corpo para cima.

Após cerca de 30 minutos, o grupo posicionou-se sob a companheira formando uma espécie de “jangada” para a ajudar a respirar e evitar que se afogasse.

Depois de algum tempo a tentativa foi frustrada.
O animal morreu e os companheiros foram, pouco a pouco, abandonando o local.
No entanto, cinco golfinhos permaneceram junto dela até o seu corpo desaparecer completamente no fundo do mar.
O caso aconteceu no mar do Japão em 2008, mas só agora os cientistas do Cetacean Research Institute, na Coreia do Sul, divulgaram as imagens sobre o comportamento dos golfinhos.
“A ideia que ficamos é que se trata de uma forma sofisticada de manter o animal à tona”, explica Karen McComb, especialista da Universidade de Sussex, em Brighton, no Reino Unido, ao New Scientist.
Segundo McComb, este tipo de comportamento observa-se apenas em animais inteligentes e com tendência para a sociabilidade, já que, na maioria das espécies, os elementos feridos são deixados para trás. 
McComb salienta ainda que o simples facto de os animais “trabalharem” em conjunto fortalece os laços da comunidade. “Faz muito sentido, sendo que estamos falando de um animal inteligente e sociável, que os diferentes membros da comunidade apoiem um companheiro”, conclui.
Os especialistas acreditam também que o apoio dado a um companheiro em dificuldade pode significar que os golfinhos têm a capacidade de compreender o sofrimento de outros e sentir empatia – ou seja, de se imaginarem no seu lugar. 
Com informações do New Scientist.
Veja as imagens:

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