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Time doa arrecadação de jogo para jovem doente fazer cirurgia

Rinaldo de Oliveira
22 / 02 / 2014 às 00 : 00
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Foto: divulgação/Palmeiras
O time de basquete do Palmeiras mostrou que o esporte também pode ser uma bela forma de solidariedade.
O clube anunciou que vai destinar toda a renda de uma partida do time para ajudar o estudante Lucas Neres, 16 anos, de Planaltina, no Distrito Federal, que precisa fazer uma cirurgia de 300 mil reais.
O menino, torcedor do clube,  precisa de um transplante urgente de pulmão, feito apenas no Canadá.
O adolescente sofre de insuficiência respiratória, provocada por uma bronquite obliterante grave.
Por causa da doença, o jovem perdeu o pulmão esquerdo ainda pequeno.
O órgão direito funciona mal.
A doença se agravou e ele passou a necessitar do balão de oxigênio 24 horas por dia, por isso ele deixou de ir à escola.
Jogo beneficente
As partidas de basquete geralmente têm entrada franca.
A cobrança de R$ 10 por entrada é uma iniciativa criada pela clube paulista especialmente para auxiliar no tratamento do estudante.


O jogo beneficente, que vai arrecadar recursos para o garoto, deverá ser contra o Goiânia, na próxima terça (25), às 20h, no ginásio Palestra Itália, ou contra o Brasília, clube da cidade de Lucas, prevista para quinta (27), também no Palestra Itália.


Segundo o Palmeiras, o intuito é que os próprios atletas e a comissão técnica comprem um ingresso cada, para ajudar o estudante.
Amizade
Lucas Neres conheceu os jogadores do time de basquete em uma partida contra o Brasília, realizada em dezembro do ano passado.

“O Lucas é um garoto sensacional, que nos emocionou muito em Brasília. Com a ação que está sendo trabalhada, poderemos retribuir um pouco o carinho que ele nos transmitiu. Ainda bem que o esporte possibilita momentos de grande alegria e emoção como esse”, afirma o capitão da equipe de basquete do Palmeiras, Tiagão.


Respirador

Depois de seis meses afastado da escola, Neres voltou a assistir aula nesta terça-feira (18).
O tribunal de justiça determinou, em caráter liminar, a instalação de um respirador na sala em que ele estuda, a pedido do próprio diretor do Centro de Ensino Fundamental Arapoanga, Jordenes Ferreira da Silva.


O aparelho custa entre R$ 18 mil e R$ 25 mil.
Os colegas de classe comemoraram a volta do garoto à escola.
“Nós vamos lutar para ele se sentir bem, se sentir em casa”, disse um deles.
“Aí ele pode estudar com a gente e ter a formatura, como todo mundo”, afirmou outro.
O adolescente torce para não ter que estudar em casa.
“Eu tenho que interagir com a escola, os alunos e tudo. Para mim, é muito ruim ficar em casa. Eu quero estudar. Tenho fé que vou conseguir, com Deus.”
Com informações do G1.

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