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Volta a andar a cadela jogada de 10 metros de altura

Rinaldo de Oliveira
10 / 04 / 2014 às 00 : 00
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Foto: Michelle Scopel/Arquivo pessoal

Se teve gente má, na vida de Tigresa, também teve gente boa, que a salvou.
Depois de 10 meses, a cadela, que sobreviveu após ser jogada do viaduto da Avenida Historiador Rubens de Mendonça, em Cuiabá, no Mato Grosso, arriscou dar os primeiros passos sem a ajuda dos acessórios.
Nesta semana foram retirados os fixadores de metal, colocados há 6 meses na pata esquerda, membro que ela quebrou no na queda.
História

Em julho de 2013, a cadelinha foi jogada de uma altura de 10 metros.
Tigresa ficou 46 dias internada depois do acidente.
A cadela também passou por mais de três cirurgias reparadoras.
Segundo os veterinários, ela fraturou uma das vértebras e teve múltiplas fraturas nas duas patas dianteiras.
Por alguns meses também precisou ficar com o pescoço e as duas patas imobilizadas.
A pessoa que teria jogado a cadela do viaduto não foi identificada ou presa pela polícia da capital até hoje.
Melhora
De acordo com Michelle Scopel, voluntária de uma Organização Não Governamental (ONG) que fez o resgate na época, um raio-X mostrou que “o osso calcificou. Ela vai ficar sensível, mas temos que ver como ela vai reagir sem esses fixadores. A pata direita dela está torta, não tem articulação, mas mesmo assim ela consegue apoiá-la”.
Tigresa ainda tinha a opção de colocar uma placa nesse local, no entanto, segundo os veterinários que a atenderam, a chance de dar certo era mínima e acabaria com o membro amputado.
“O osso da pata esquerda está bem fino, ainda corre o risco de quebrar, mas temos que esperar como ela vai se comportar”, informou.
Tigresa chegou a ser colocada para adoção, mas Michele decidiu adotá-la.
Hoje a cadela convive com outros cachorros e gatos na casa dela.
Por precisar de cuidados especiais, Tigresa dorme no quarto da dona. “Ela é a dona do pedaço. No início ela não aceitava ração, apenas comida. Hoje ela come bem, até pula no sofá”, contou.
O caso dela ganhou repercussão nas redes sociais e chegou a criar uma fila de interessados em adotá-la.
Parte dos custos no tratamento de recuperação de Tigresa foi bancado através de doações de pessoas que se sensibilizaram com a história da cadela.
Com informações do G1.
 

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