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#ajudemarina: artistas ajudam a levantar R$ 1 mi para operar bebê

Rinaldo de Oliveira
20 / 05 / 2014 às 00 : 00
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Foto: @luizastellaaju/ Instagram / Reprodução
O apelo de celebridades colocou em evidência a história de Marina Calasans do Nascimento, um bebê de Sergipe com oito meses de vida, que precisa de um transplante de intestino para sobreviver.
Como a cirurgia não é realizada no Brasil, o procedimento precisaria ser feito nos Estados Unidos, com custo de cerca de R$ 2 milhões.
“Temos conhecimento de que a última cirurgia no País foi feita há 10 anos e a criança não resistiu”, explica Luiza Stella Correia Ferreira, mãe de Marina.
A “corrente do bem”, como a campanha ficou conhecida, arrecadou R$ 1,1 milhão até esta segunda-feira.
Artistas
Luiza conta que começou a agir de maneira despretensiosa, pedindo a ajuda dos artistas por meio do Instagram.
“Queria que eles me auxiliassem, mas nunca imaginei que tomaria essa proporção e que o caso da minha filha ficasse conhecido. Não era isso que eu estava esperando”, afirma.
A campanha para arrecadar doações tem gerado ampla comoção e ganhou até mesmo uma hashtag: #ajudemarina.
Nos últimos seis dias, desde que a ação tomou as redes sociais, o número de seguidores do perfil aumentou consideravelmente e hoje já conta com mais de 95 mil fãs que apoiam a causa e acompanham o dia a dia da pequena Marina. Uma página no Facebook também foi criada para amparar a campanha.
Ivete Sangalo, Claudia Leitte, Luciano Huck, Angélica, Gisele Bündchen, Bruna Marquezine, Tatá Werneck, Leandro Hassum e Isabella Fiorentino foram alguns dos artistas que compartilharam o caso.


O problema
Luiza conta que as dificuldades com a filha começaram antes de seu nascimento. Na 24ª semana de gestação, um exame confirmou que a mãe sofria de incompetência do colo uterino, o que a fez passar os últimos dois meses de gestação internada em uma posição que mantinha seus pés elevados.
Na 32ª semana, Marina superou até mesmo a expectativa dos médicos e nasceu, ainda prematura, com 1,840 kg.
Após passar pela UTI neonatal e pela intermediária, Marina foi para casa com 19 dias. 
“Perfeita, saiu linda”, garantiu a mãe.
A partir do 21º dia, o bebê apresentou cólicas e vômitos.
O quadro piorou e conclusões imprecisas dos médicos adiaram o diagnóstico final, descoberto apenas um mês depois: enterocolite necrosante.
São Paulo
Com o intestino necrosado, a criança passou por três cirurgias até ser transferida para o hospital infantil Sabará, em São Paulo, em dezembro do ano passado. Luiza afirma que, apesar da qualidade dos médicos, os especialistas da casa não tinham experiência neste tipo de caso.
A família encontrou na internet o profissional brasileiro que trabalha nos Estados Unidos e se interessou em ajudar.
“Levei os exames em um encontro aqui em São Paulo e ele disse que realmente é caso de transplante”, conta.
Marina tem apenas 5 centímetros de intestino delgado e se alimenta por catéter ligado direto ao coração, o que lhe afeta o fígado e causa infecções.
A alimentação acontece por sonda, pela qual recebe leite por gotejamento.
Para fazer o transplante em Pittsburgh, Marina precisa atingir 8 quilos.
Hoje ela está com quase 6 quilos.
“Cada grama que ela ganha é uma luta”, afirma Luiza.
A mãe está confiante na recuperação da filha.
“Após dar a entrada com a papelada no hospital, há uma média de seis meses de espera pelo órgão.
Sabemos dos riscos, mas, acima de tudo, acreditamos no melhor”, completa Luiza. 
Com informações do Terra

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