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R$ 157 mi roubados sao devolvidos à Petrobras

Rinaldo de Oliveira
12 / 05 / 2015 às 00 : 00

Foto: Uol
A Petrobrás já tem de volta ao caixa uma parcela do montante desviado da empresa pela corrupção.
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, repassou ao presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, R$ 157 milhões desviados pelo ex-gerente de Serviços da estatal Pedro Barusco.
A devolução foi possível porque Barusco, investigado na Operação Lava Jato, assinou acordo de delação premiada, comprometendo-se a devolver os valores que recebeu de propina em contas secretas mantidas na Suíça.
A transferência foi autorizada na semana passada pelo juiz federal Sérgio Moro.
O valor total bloqueado é R$ 204 milhões. 

No entanto, conforme decisão de Moro, 20% foram mantidos em conta judicial, de modo a garantir o eventual pagamento de prejuízos causados a terceiros durante o esquema de corrupção.

Na cerimônia para o repasse simbólico, o  presidente da Petrobras destacou que o recebimento da primeira parcela de recursos desviados da companhia reforça que a estatal está no rumo certo para superar a crise e voltar a ser orgulho para empregados e acionistas.

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“A Justiça Federal já demonstrou entendimento claro de que a Petrobras foi vítima dos crimes descobertos pela Lava Jato.

A Petrobras não entende que a condição de vítima deva ser tratada com facilidade.

Ao contrário, estamos colaborando ativamente com as investigações desde o início, além de termos aberto, por inciativa própria, novas frentes de apurações por meio de auditorias internas”, disse Bendine.

O procurador da República no Paraná Deltan Dallagnol, chefe da força-tarefa de investigadores da Lava Jato, considerou a devolução um marco histórico no combate à corrupção no país.

Segundo o procurador, em 420 dias de investigação, a Lava Jato conseguiu recuperar cerca de R$ 580 milhões, por meio de ressarcimento e bloqueio de ativos, além de identificar R$ 6 bilhões em pagamento de propina a ex-funcionários da Petrobras e executivos da empreiteiras.

“Assim, avaliamos que não teve nada parecido na história comparado ao avanço dessa investigação em menos de um ano de trabalho. Olhando para frente, observamos que temos um longo caminho a trilhar, porque, mesmo devolvendo parte desses R$ 500 milhões, o valor ainda é pouco perto do total desviado”, explicou Dallagnol.

Com informações do Uol.

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