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Avião hipersônico: de SP a Londres em 2 horas

Rinaldo de Oliveira
06 / 08 / 2015 às 00 : 00

Foto: Patentyogi
Imagine voar de São Paulo a Londres em apenas 2 horas, quase o mesmo tempo que a ponte aérea São Paulo-Brasília.
A Airbus registrou a patente de um avião de passageiros hipersônico, que voaria bem mais rápido que o famoso Concorde.
Segundo os documentos do Departamento de Patentes dos Estados Unidos, onde o projeto foi registrado, o jato poderia atingir velocidades de até Mach 4,5, ou quatro vezes e meia a velocidade do som, que é de 340 metros por segundo.
O Concorde chegava a uma velocidade de Mach 2.

Apelidada de Concorde 2.0, a aeronave poderá viajar entre Londres e Nova York (5,5 mil quilômetros) em cerca de 1 hora.

Seguindo essa proporção, o trajeto entre Londres e São Paulo (de 9,5 mil quilômetros) poderia ser feito em cerca de 2horas, uma enorme economia em relação às atuais cerca de 12 horas.

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Motor
Segundo os documentos registrados pela Airbus, a nova aeronave usaria vários tipos de motores para vários fins e a energia viria de hidrogênio estocado a bordo do avião.

Turbinas de jato embaixo da fuselagem e um motor de foguete na parte traseira, seriam usados na decolagem. E a aeronave subiria na vertical, como um ônibus espacial.

Uma vez no ar, as turbinas seriam desligadas e recolhidas e o motor de foguete então iria dar o impulso para a aeronave subir a uma altitude de cerca de 30,5 quilômetros.

Então, motores a jato do tipo que geralmente se usa em mísseis seriam ligados e o voo alcançaria a velocidade de Mach 4,5.

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O hipersônico teria assentos parecidos com redes para os passageiros, algo necessário para viajar com conforto a esta velocidade.

E os passageiros a bordo da aeronave não teriam que dividir a cabine com outras centenas de pessoas como ocorre atualmente nos aviões.

O pedido de patente da Airbus descreve a aeronave mais como um jato particular com capacidade de levar apenas 20 passageiros por viagem.

Em seu registro de patente a Airbus também sugere que a aeronave não seria usada apenas em voos comerciais, mas também teria uso militar.

A ideia foi publicada pela primeira vez em 2011 e apenas agora começou a ser divulgada porque conseguiu a aprovação do Departamento de Patentes dos Estados Unidos.

Lembrando que o fato de patentear não quer dizer que uma empresa vá realmente fabricar o produto.

Com informações da BBC
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