Menina de 9 anos doa livros no Minhocão

Foto: Patrícia Teixeira/UOL
Uma menina de 9 anos decidiu doar livros para melhorar a educação e a vida das pessoas.
Ela escolheu como ponto o Minhocão, uma via que liga a zona central de São Paulo à região oeste da cidade.
Apaixonada por livros, Giovanna Zambaldi Pampolin tem um acervo de dar inveja em qualquer adulto.
Com tantas obras em casa, “a menina que doa livros” decidiu compartilhá-las aos domingos de 15 em 15 dias no Elevado Presidente Costa e Silva, conhecido como Minhocão.
A ideia
Giovanna teve a ideia há pouco mais de oito meses.
Segundo o fotógrafo e pai de Giovanna, Paulo Henrique Pampolin, 44, não há um registro de quantos livros já foram doados no Minhocão.
“Sabemos que foram muitos. Sempre estamos comprando novos, que após lermos, são doados também”.
Acordo
Na biblioteca de Giovanna, ninguém precisa devolver os livros. O único compromisso firmado é que, após a leitura, a obra seja doada para outra pessoa.
“Não queremos que o livro simplesmente troque de estante, passe da nossa para a de alguém. Queremos que fique em uso constante”, diz Paulo. O projeto vem dando tão certo que a pequena Giovanna já recebe encomendas pelo Facebook.
“Quando alguém pede um livro que não temos, eu anoto o nome da pessoa, o livro, e-mail e telefone de contato. Se um dia viermos a ter a obra, avisamos”, explica Giovanna que quer ser pediatra e cientista quando crescer.
O pai de Giovanna comemora a iniciativa da filha. Para ele, a educação é a porta de entrada para um mundo melhor.
“A leitura é o acelerador para isso. Os livros são as armas que precisamos para nos desenvolver pessoalmente e também para desenvolver o país. Não existe caminho de desenvolvimento que não passe por uma profunda reforma da educação”.
História
Ela ganhou o seu primeiro livro quando tinha apenas três meses. O exemplar, de plástico, era utilizado para brincadeiras na hora do banho.
Hoje, na “biblioteca pública” de Giovanna, podem ser encontrados livros infantis das mais diversas temáticas, como conto de fadas, clássicos infantis, aventuras e gibis.
Para os adultos há romance, suspense, poesia, crônicas, livros de fotografia, livros técnicos de comunicação, história e até biologia.
Giovanna conta que lê de um a dois livros por semana. Os preferidos são de aventuras.
“A educação pode mudar a vida. Lendo a pessoa fica mais inteligente”, enfatiza.
O seu grande sonho é desenvolver vacinas e remédios para a população. “Nos dias de lazer, amo ir ao Butantã, especialmente no Museu de Microbiologia, onde passo horas olhando bactérias no microscópio”.
Serviço
Quem quiser ajudar o projeto “A menina que doa livros” basta ir até o Minhocão nas datas marcadas, ou seja, domingo sim, outro não. Pessoas de fora de São Paulo podem enviar as obras pelos correios.
O endereço pode ser solicitado na página do Facebook
Com informações do UOL

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