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Acupuntura retarda evolução do Alzheimer, diz HMI
1 de outubro de 2015
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Foto: PFarma
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A acupuntura pode ajudar a atrasar e impedir a progressão dos danos nas células cerebrais, das partes afetadas pela doença de Alzheimer.

A conclusão é de uma pesquisa feita pelo HMI (Healthcare Medicine Institute).

A técnica com agulhas ajuda o paciente a melhorar alguns dos sintomas como a perda da memória, ou de funções motoras e restabelece as conexões do cérebro dentro do hipocampo.

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O estudo

Realizado com recurso a ressonância magnética, o estudo indicou que este método estimula a atividade cerebral.

Comprovou que os pacientes com Alzheimer, que receberam acupuntura, apresentaram uma maior atividade no cérebro nas partes afetadas pela doença.

Melhoras

A Dra. Wenqian Chen, especialista em Medicina Tradicional Chinesa (MTC) e diretora do Centro de Terapias chinesas, explica:

“A acupuntura é muito eficaz na recuperação e no atraso dos sintomas provocados por esta doença. Os nossos doentes apresentam uma grande taxa de sucesso em termos de orientação verbal, coordenação motora, funções cognitivas e redução da ansiedade. Temos cada vez mais casos de pessoas que nos procuram com doenças degenerativas”.

Como

A acupuntura estimula o hipocampo, região do cérebro relacionada com a memória (de longa duração), e também alguns neurotransmissores, como a acetilcolina.

Ela incide sobre pontos que aumentam o fluxo sanguíneo cerebral, equilibrando o yin e yang e regulando o QI.

“A acupuntura é um aliado muito importante que trata sinais e sintomas proporcionando uma maior qualidade de vida ao doente e, consequentemente, aos familiares.” afirma.

A especialista diz que este método é pouco explorado por “algum desconhecimento dos neurologistas, psiquiatras, e técnicos de saúde”.

Energia do rim

De acordo com a Medicina Tradicional Chinesa, as doenças degenerativas como o Alzheimer são causadas pela perda de jing (energia do rim).

Essa perda é natural, devido aos processos normais de envelhecimento, mas pode ser agudizada por fenômenos de envelhecimento precoce, motivos ou predisposições genéticos, ou ainda pelo consumo de drogas e álcool.

A perda crônica desta energia inicia um processo de desnutrição, o que em conjunto com processos de aumento anormal da energia do fígado pode levar à degeneração, e à morte gradual dos neurônios e destruição da conexão entre células nervosas.

Uma das consequências frequentes é o desaparecimento progressivo da fenda cerebral, local onde a memória a longo prazo se sedimenta e provoca diminuição da massa cerebral.

Com informações do PFarma

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