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Começou o horário de verão: economia de energia

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18 / 10 / 2015 às 00 : 00
Foto: WikimediaCommons
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O horário de verão começou neste domingo (18). Em parte do Brasil os relógios foram adiantados em uma hora.

Muita gente não gosta, mas como se trata de economizar energia, é notícia boa!

Este ano a mudança deverá resultar em uma economia de R$ 7 bilhões em investimentos no setor elétrico.

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O governo tem a expectativa de que deixarão de ser consumidos 2.610 megawatts. “É um investimento economizado”, justificou o secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, Luiz Eduardo Barat.

De acordo com o ministério, nos últimos dez anos a medida tem possibilitado uma redução média de 4,5% na demanda por energia no horário de maior consumo e uma economia absoluta de 0,5%.

Isso equivale aproximadamente ao consumo mensal de uma cidade do porte de Brasília, com 2,8 milhões de habitantes.

O DF mais 10 estados das regiões sul, sudeste e centro-oeste entram na mudança:

  • Rio Grande do Sul
  • Paraná
  • São Paulo
  • Santa Catarina
  • Rio de Janeiro
  • Espírito Santo
  • Minas Gerais
  • Goiás
  • Mato Grosso
  • Mato Grosso do Sul e
  • Distrito Federal

O horário de verão vai até a meia-noite do dia 21 de fevereiro de 2016.

Redução da eemanda

A mudança do horário poupa o país de sofrer as consequências da sobrecarga na rede durante a estação mais quente do ano, quando o uso de eletricidade para refrigeração, condicionamento de ar e ventilação é o maior do ano.

O principal objetivo da medida é, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico, a redução da demanda entre as 18h e as 21h.

A estratégia é aproveitar o aumento da luz natural ao longo do dia para reduzir o gasto de energia.

Entre os meses de outubro e fevereiro, os dias têm maior duração em algumas regiões, por causa da posição da Terra em relação ao Sol, e a luminosidade natural pode ser melhor aproveitada.

Segundo os técnicos do ministério, quando a demanda diminui, as empresas que operam o sistema conseguem prestar um serviço melhor ao consumidor, porque as linhas de transmissão ficam menos sobrecarregadas.

Para as hidrelétricas, a água conservada nos reservatórios pode ser importante no caso de uma estiagem futura.

Para os consumidores em geral, o combustível ou o carvão mineral que não precisou ser usado nas termelétricas evita ajustes tarifários.

Com informações da AgênciaBrasil

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