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Disléxico larga a escola e monta império milionário

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10 / 11 / 2015 às 00 : 00
Foto: reprodução/Entertainer
Foto: reprodução/Entertainer

Um homem disléxico, que não demonstrava interesse na escola, mas dizia que a matemática era “muito fácil”, deu a volta por cima e se tornou multimilionário.

Após ter sido reprovado, ele foi estudar em uma escola para alunos repetentes. largou aos 16 anos com uma única qualificação: nota máxima em matemática.

“Números são minha diversão”, diz Gary Grant, que fundou a primeira loja de brinquedos The Entertainer em 1981.

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Hoje, são mais de 110 lojas no Reino Unido e quatro no exterior.

O LAIR (lucro antes do Imposto de Renda) foi de 7,8 milhões de libras no ano encerrado em janeiro, uma alta de quase um terço ante ao período anterior, com as vendas chegando a 130 milhões de libras.

Gary faz somas sem usar calculadora e até hoje, apesar de ter um diretor financeiro, checa semanalmente o fluxo de caixa da empresa, assina cheques e aprova ou não as despesas.

Sua devoção aos números acabou compensando.

Dislexia

Dislexia é um transtorno genético e hereditário da linguagem, de origem neurobiológica, que se caracteriza pela dificuldade de decodificar o estímulo escrito ou o símbolo gráfico.

A dislexia compromete a capacidade de aprender a ler e escrever com correção e fluência e de compreender um texto.

Em diferentes graus, os portadores desse defeito congênito não conseguem estabelecer a memória fonêmica, isto é, associar os fonemas às letras.

De acordo com a Associação Brasileira de Dislexia, o transtorno acomete de 0,5% a 17% da população mundial, pode manifestar-se em pessoas com inteligência normal ou mesmo superior e persistir na vida adulta.

A causa do distúrbio é uma alteração cromossômica hereditária, o que explica a ocorrência em pessoas da mesma família. Pesquisas recentes mostram que a dislexia pode estar relacionada com a produção excessiva de testosterona pela mãe durante a gestação da criança.

Sintomas 

Os sintomas variam de acordo com os diferentes graus de gravidade do distúrbio e tornam-se mais evidentes durante a fase da alfabetização.

Entre os mais comuns encontram-se as seguintes dificuldades:

1 – para ler, escrever e soletrar;

2 – de entendimento do texto escrito;

3 – para de identificar fonemas, associá-los às letras e reconhecer rimas e aliterações;

4 – para decorar a tabuada, reconhecer símbolos e conceitos matemáticos (discalculia);

5 – ortográficas: troca de letras, inversão, omissão ou acréscimo de letras e sílabas (discografia);

6 – de organização temporal e espacial e coordenação motora.

Diagnóstico

O diagnóstico é feito por exclusão, em geral por equipe multidisciplinar (médico, psicólogo, psicopedagogo, fonoaudiólogo, neurologista).

Antes de afirmar que uma pessoa é disléxica, é preciso descartar a ocorrência de deficiências visuais e auditivas, déficit de atenção, escolarização inadequada, problemas emocionais, psicológicos e socioeconômicos que possam interferir na aprendizagem.

É de extrema importância estabelecer o diagnóstico precoce para evitar que sejam atribuídos aos portadores do transtorno rótulos depreciativos, com reflexos negativos sobre sua auto-estima e projeto de vida.

Tratamento

Ainda não se conhece a cura para a dislexia. O tratamento exige a participação de especialistas em várias áreas (pedagogia, fonoaudiologia, psicologia, etc.) para ajudar o portador de dislexia a superar, na medida do possível, o comprometimento no mecanismo da leitura, da expressão escrita ou da matemática.

Com informações da BBC e DrauzioVarella

 

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