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Leitura no Vagão: projeto deixa livros em trem e metrô

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13 / 03 / 2016 às 00 : 00
Foto: divulgação/LeituraNoVagão
Foto: divulgação/LeituraNoVagão

Por Rinaldo de Oliveira, da redação do SóNotóciaBoa.

Não tem tempo para ler? Os minutos em que você fica parado no trem, ou no metrô, podem ser muito bem aproveitados.

Para incentivar essa prática, o projeto Leitura No Vagão deixa livros nos vagões aleatórios de metrôs e trens de São Paulo, para a população levá-los para casa.

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Quando terminar o livro, o leitor devolve o exemplar ao vagão para que outra pessoa possa pegá-lo.

“A ideia é que o livro circule. Se a pessoa o pega e empresta pra alguém que empresta para outro alguém, o objetivo está sendo alcançado”, comemora Fernando Tremonti, 27,  idealizador do projeto, em entrevista ao SóNotíciaBoa.

“Diariamente livros são deixados por pessoas que apoiam o projeto e possuem os livros já personalizados. Uma vez ao mês fazemos a #LeituraNoVagãoEspecial que se trata de colocarmos um livro por assento em todo o trem, neste caso são 300 livros envolvidos. Fora essa ação, costumamos em algum domingo do mês distribuir livros na Avenida Paulista para ter mais contato com o público”, explica.

O projeto também estimula autores e autoras a escreverem suas obras e faz a divulgação sem cobrar nada.

O Leitura no vagão ainda anima os leitores com sorteios de livros e entrevistas com autores consagrados que apoiam o projeto.

No Dia Internacional das Mulheres houve distribuição de 300 livros com uma flor, feita pela equipe na Avenida Paulista.

História

O Leitura no Vagão partiu de uma filosofia de vida que é “transformar o ambiente em que atuo em um lugar melhor”.

Tento fazer isso no em casa, no futebol com os amigos, no trabalho e por quê não no vagão, que é o meio que utilizo para me locomover? Foi aí que comecei a deixar os livros que tinha em casa, disse ao SóNotíciaBoa Fernando Tremonti, idealizador do projeto.

“Comecei imprimindo 70 folders para deixar dentro dos livros. Conforme a divulgação nas redes sociais foram aumentando, as doações também aumentaram. Hoje o Leitura No Vagão já distribuiu mais de 10 mil livros”, conta.

As ações, em sua maioria, são no Metrô da Barra Funda por questões de logística. “Moro ao lado do metrô e nos reunimos aqui em casa para levar os livros, a pé, até a estação”, revela Fernando.

Como funciona

O projeto vive das doações dos livros. O dinheiro para manter o Leitura No Vagão vem de parcerias com empresas que querem patrocinar algum material: etiqueta, folder, marcador de página, camiseta e caneca.

“Amigos e amigas que apoiam a causa conseguem me ajudar em ações e na busca por divulgação”.

O mais gratificante é a reação das pessoas:

“São as mais variadas. O metrô é considerado um ambiente hostil, sempre naquela luta por espaço. E quando você deixa um livro e diz para a pessoa que é um presente, a reação é de espanto. Porém, logo vem o agradecimento com um sorriso e com a frase: “Obrigado por melhorar meu dia!”.

Serviço

É possível ajudar doando, divulgando, ou adquirindo alguns dos produtos, que são revertidos para cobrir os custos do projeto. Detalhes aqui 

Da redação do SóNotíciaBoa

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