Alga pode substituir petróleo e baratear produção de combustível

Um alga pode revolucionar a produção de combustíveis no mundo, substituir o petróleo, baratear os custos e de quebra, contribuir para o meio ambiente, numa produção sustentável.
Durante o processo de reprodução celular da alga, a Botryococcus braunii tem uma enzima especial que fabrica hidrocarbonetos – moléculas que formam os combustíveis .
Essas moléculas são encontradas apenas nas profundezas da Terra, sob muita pressão, na forma de petróleo.
No caso do petróleo, fabricar os combustíveis é mais trabalhoso: é necessário, primeiro, destilar o material para separar os hidrocarbonetos. A partir daí, essas moléculas servem como “pecinhas” para montar os diferentes combustíveis.
Já com as algas é mais fácil: o processo não precisa de destilação, porque os hidrocarbonetos já estão separados.
Tudo o que os cientistas precisam fazer é montar as peças e criar o combustível que quiserem.
Descobrir que uma alga consegue fabricá-las sem nenhum estímulo é surpreendente – ainda mais quando se trata de uma alga tão comum: ela vive em água doce, cresce em quase todos os lagos do mundo, pode sobreviver em climas muito diferentes – do montanhoso ao desértico – ela só não é encontrada na Antártica.
O problema é que a alga não consegue produzir hidrocarbonetos tão rápido quanto a gente precisa: leva uma semana para que ela termine seu processo de reprodução celular, enquanto outras algas e plantas, inúteis em termos de combustível, conseguem fazer a mesma coisa em algumas horas.
Para contornar a situação, os pesquisadores estão tentando encontrar o mecanismo genético que comanda a enzima produtora de hidrocarbonetos e transplantá-lo para plantas mais rápidas.
A ideia é inserir o “gene do petróleo” em plantas terrestres, como o tabaco, ou em outras algas comuns para aumentar a produção em um tempo menor e com menos custos.
Se os estudos se mostrarem corretos, a nova descoberta pode diminuir a força do petróleo e tornar toda a produção de combustível mais barata e simples: não vai mais ser necessário gastar milhões para remover a matéria-prima do fundo da Terra, ou do mar, nem brigar por reservas já existentes.
E assim como nos biocombustíveis já existentes, o processo seria mais sustentável, já que parte da emissão de gás carbônico pelos combustíveis pode ser equilibrada pela fotossíntese das próprias algas.
Com informações da Superinteressante

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