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Taxista devolve troco de viagem antiga: reencontro por acaso

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10 / 07 / 2016 às 00 : 00

Por Rinaldo de Oliveira, da redação do SóNotíciaBoa.

Em tempos de podridão na política muita gente generaliza e diz que só existe gente desonesta em Brasília. Isso é mentira!

A história de honestidade de um taxista – que reencontrou um antigo passageiro e devolveu o troco errado pago em uma viagem há 2 meses – é prova de que existe sim gente boa na capital da república.

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Depois da corrida, em maio, o taxista e o repórter Rudolfo Lago se reencontraram por acaso, na semana passada, para uma nova viagem. O motorista reconheceu o jornalista e quis devolver o valor.

Rudolfo nem se lembrava da confusão com o dinheiro e impressionado com a honestidade do motorista – que não teve o nome divulgado – o jornalista fez seu agradecimento ao taxista nas redes sociais.

A história comoveu os seguidores do repórter. (veja algumas postagens abaixo)

A postagem de Rudolfo

Um registro de que a humanidade, apesar de tudo, ainda vale a pena

Trabalho aqui no final da Asa Norte e, com frequência, almoço no shopping Boulevard, que fica bem perto.

Hoje, tinha uma audiência na Justiça, da ação movida contra o site que não merece ser nomeado, no início da tarde, e peguei um táxi ali para ganhar tempo.

Tinha feito a mesma coisa em outra audiência em horário semelhante há coisa de uns dois meses.

Quando eu entro no táxi e digo para onde iria, o motorista me surpreende com a seguinte resposta: “Eu te devo R$ 10”.

Surpreso, eu respondo: “Pra mim? Acho que não”.

“Devo. Quando o senhor falou o destino, eu lembrei que levei o senhor lá outro dia. O senhor estava apressado, porque estava em cima da hora da audiência. O senhor me deu R$ 55 pra tirar R$ 15. Em vez de devolver R$ 40, devolvi R$ 30, R$ 10 a menos. Quando eu percebi, o senhor já tinha entrado. Ainda corri atrás, mas não vi mais o senhor. Fiquei chateado com aquilo. Ainda bem que agora encontrei o senhor”.

Eu ainda respondi: “Mas você tem certeza que era eu? Eu, de fato, peguei um taxi para lá outro dia, mas não costumo ir lá toda hora”. E não tinha mesmo me dado conta do troco errado.

Ele respondeu: “Era o senhor”. E começou a dar detalhes que comprovavam a história – que eu comentei que o retorno na [avenida ] W3 ficava muito longe e outras coisas. Era eu mesmo.

No final, da corrida de novo de R$ 15, paguei pra ele R$ 5. De jeito nenhum, ele quis receber mais.

E fiquei extremamente comovido com a honestidade do taxista.

Comentários

A história de honestidade do taxista emocionou os seguidores de Rudolfo. Veja o que alguns deles comentaram:

Katia Aguiar Rudolfo não é questão de conta bancária. É caráter mesmo, que não tem cor, religião, classe social. Parabéns ao taxista.

Rosenildo Ferreira O brasileiro, na média é muito honesto. Principalmente os mais pobres que têm como único bem o nome e a consciência. No mais, sim, é uma história que deve ser louvada, especialmente num momento no qual a bandalheira corre solta no país.

Tina Lemos Quando leio histórias assim, me encho de alegria. Eu acredito no bem, nas pessoas de bem.

Renata Giraldi De fato ainda vale a pena. Ou melhor há pessoas que fazem valer a pena!

Bia Deck Estas pessoas e suas belas atitudes nos dão esperanças de um país melhor! Feliz!

Ana Luiza Wenke Isso dá esperança. O mundo ainda tem jeito!

Warlei Lamas Essas histórias tem que ser contadas sempre. Isso acontece todo dia. De formas diferentes e precisamos ter o prazer em valorar como você sempre tem. Muito bom.

Cid Queiroz Chegou a hora de dar espaço aos bons exemplos. Passamos o dia inteiro sendo bombardeados de maus exemplos. Parece que só esses merecem destaque

Da redação do SóNotíciaBoa

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