Gerador à base de água gera energia limpa: fusão à frio

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Por Só Notícia Boa
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Foto: divulgação

Por Gerson Belchior, em SP, para o SoNotíciaBoa.

A empresa norte-americana BLP – Brilliant Light Power afirmou que colocará no mercado em 2017 uma célula eletrolítica que usa água pura como combustível para gerar energia, sem a geração de poluentes.

O que é

O dispositivo, batizado de SunCell, gera energia fundindo átomos de hidrogênio em “hidrinos”, um termo criado patenteado pelo próprio criador do equipamento, Randell Mills.

Mills é um dos poucos pesquisadores independentes que se mantiveram interessados na fusão a frio, uma reação nuclear capaz de produzir energia a temperatura ambiente.

De acordo com o pesquisador, o gerador produz uma “quantidade enorme de energia”, o suficiente para alimentar carros elétricos, navios e residências a uma fração de qualquer tecnologia atual.

E o melhor, tudo sem gerar nenhum tipo de poluente.

Como funciona

A empresa informa em seu site:

“A célula produtora de plasma SunCell foi inventada para transformar esta fonte fundamentalmente nova de energia primária à medida que a saída elétrica usa um catalisador para fazer com que os átomos de hidrogênio das moléculas de água transitem para o estado Hydrino de menor energia, permitindo que seus elétrons caiam para um raio menor ao redor do núcleo.”

“Isso resulta em uma liberação de energia que é intermediária entre as energias química e nuclear, e um produto não-poluente. A liberação de energia do combustível H2O, que pode ser obtida até mesmo a partir da umidade do ar, é 100 vezes maior do que a quantidade equivalente de gasolina de alta octanagem”.

Ceticismo da comunidade cientifica

A “fusão a frio” é um dos capítulos mais controversos da ciência, surgida em 1989, quando pesquisadores afirmaram ter verificado a fusão nuclear em um equipamento de mesa, chamado célula eletrolítica.

Na época outros cientistas não conseguiram reproduzir o experimento, e os pesquisadores foram ridicularizados pela comunidade científica.

Hoje, apesar do ceticismo, muitos cientistas querem esperar até o ano que vem para ver se as promessas se cumprem. É pouco para quem já esperou por 30 anos.

Com informações do InovaçãoTecnológica