Mãe adota bebê com Down, perde marido e cria sozinha

Por Rinaldo de Oliveira, da redação do SóNotíciaBoa.
Uma história sublime de amor, grandeza e solidariedade. Ruth Miranda se casou cedo e não podia ter filhos. Ela e o marido decidiram adotar. Conseguiram um bebê em 2001, que foi rejeitado pela mãe biológica na maternidade, no Espírito Santo.
“No dia 27 de fevereiro de 2001 minha vizinha bateu na minha porta dizendo que tinha uma pessoa na Santa Casa de Cachoeiro de Itapemirim que iria ganhar nenê e não queria ver nem o rosto dele”, contou Ruth em entrevista ao SóNotíciaBoa.
O motivo da mãe? “Ela me disse que tinha quatro [filhos] e por ser bem pobre e sem condições de cuidar, não queria mais um”, contou Ruth.
Ela e o marido constituíram advogado para cuidar da adoção e levaram o pequeno Lucas para casa, sem saber que ele tinha Síndrome de Down.
“Uma semana depois meu marido olhou para ele deitado na nossa cama e disse: Ruth esse bebê tem o mesmo problema que o meu sobrinho”.
“Dois dias depois o bebê passou mal. Levamos à pediatra, que olhou pra mim e disse: “esse bebê é mongol, de uma maneira bem grosseira. Eu só chorava”, lembra a mãe adotiva.
Em choque, o marido de Ruth queria devolver a criança. “Mas eu já o amava. Não tinha como fazer isso”.
Fim do casamento
“Com o passar do tempo meu marido foi ficando frio e distante. O bebê vivia doente. Eram praticamente 15 dias em casa e 15 dias no hospital. Foram 17 Internações e 4 cirurgias. Nessa altura meu casamento já não existia mais. Meu marido saiu de casa. Formou outra família”, conta.
Mesmo sozinha ela enfrentou tudo que veio pela frente para criar o filho.
“Ele nasceu com dois sopros e teve um derrame pericárdio no ventrículo esquerdo, que foi resolvido com medição. Ele fez quatro cirurgias: amígdalas, adenóides, refluxo e hérnia umbilical. Ficou internado 17 vezes com pneumonia”, lembra.
Sozinha, Ruth fez Lucas se tornar o mocinho lindo que é hoje.
“Amo mais que tudo nessa vida. Cada vitória dele é minha também”.
Dias felizes
A família, que mora em Vitória, vive da pensão do garoto e de rendimentos da mãe.
Hoje Lucas tem 15 anos, estuda e está no nono ano.
“Já tivemos alguns problemas escolares, só que, atualmente a escola que ele frequenta trabalha bem a inclusão. Faço parte do conselho deliberativo”.
“Acho ele bem esperto. Lê pouco, é mas de decorar. Ama música de todos os tipos, é carinhoso, exigente, ama criança e cachorro.”
E como a maioria dos adolescentes, Lucas já está apaixonado. A garota se chama Lorraine e também tem Síndrome de Down.
“Depois que fomos no aniversário de 15 anos dela, ele se interessou por Lorraine. Ele quer namorar com ela, mas ainda não estão namorando”.
Se valeu à pena tudo o que ela passou? Ruth diz que Lucas é a razão da vida dela!
“Hoje vivemos felizes. O coração dele tá bom e feliz”, conclui a mãe.
Da redação do SóNotíciaBoa.

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