Órfão adotado emociona em redação: “o menino mais feliz do mundo”

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Por Só Notícia Boa
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Foto: arquivo pessoal

A história que um menino órfão – adotado por dois pais – contou em uma redação escolar, já emocionou mais de 40 mil pessoas no Facebook.

Tudo começou quando a professora de João Vitor, de 11 anos, pediu para as crianças escreverem um texto sobre como seria a vida do menino mais feliz do mundo.

João, que estuda em uma escola pública em Ferraz de Vasconcelos, em São Paulo, começou contando como era sua vida.

“Uma vez eu morava só com meu pai, e um dia ele morreu e ninguém me quis, daí eu fui morar num orfanato. Passou muito tempo, eu conheci dois pais homem (sic) que gostaram de mim eles me adotaram e partir desse dia eu me fiquei

“Eles me amam e eu amo eles (sic). Nós brincamos nos divertimos, sentimos dor e choramos juntos, e nós três somos felizes e amamos uns aos outros”.

“Eu era triste, mas essa família eu sinto que me ama e eu vou dar muito valor a ela. O menino mais feliz do mundo chama João sou eu”.

“De João para meus dois pais homem (sic) que eu amo muito”, concluiu.

Fernando Luiz, um dos pais da criança, conta que soube do texto junto com o companheiro, Marcelo Pereira, após João perguntar “se a lição tinha ficado boa”.

“Caímos no choro, desabamos quando João leu em voz alta”, disse ao G1.

História

João foi adotado no ano passado por um casal homossexual, depois de viver em um orfanato por um ano e meio.

O casal conheceu João no dia 9 de fevereiro de 2016, quando o garoto tinha 10 anos – a habilitação para que a adoção fosse liberada havia acabado de sair, após um ano de espera.

“Ele era triste, calado, não mostrava expressão. Mas nos emocionamos com a história dele e percebemos que ele queria carinho”, afirma Marcelo.

João estava no orfanato por ter sofrido rejeição da família biológica.

“Ele é órfão de pai. A mãe é viva, mas é usuária de drogas. Nenhum dos sete irmãos adultos que ele tem quis assumi-lo. Ele chegou a dormir na rua, até que uma vizinha chamou o conselho tutelar”, conta Marcelo.

Com informações do G1