Cientistas descobrem que relaxante muscular diminui alcoolismo

Boa notícia para familiares e dependentes de álcool.
Lembra do livro “O fim do meu vício”, em que o falecido cardiologista Olivier Ameisen contava como se curou da dependência de álcool? Ele estava certo!
O remédio que ele tomava, o baclofeno – normalmente usado como relaxante muscular – de fato pode ajudar na redução da dependência, ou seja, fazer as pessoas diminuírem o consumo de bebidas alcoólicas.
Usado em dosagens maiores, ele faz a pessoa diminuir o consumo de álcool após um ano de tratamento.
Os resultados de dois estudos publicados nesta sexta-feira, na França, mostram que houve abstinência ou a redução do consumo em 56,8% dos pacientes tratados, contra 36,5% daqueles que receberam o placebo.
Os estudos, batizados de Alpadir e Bacloville foram apresentados na conferência anual da Sociedade Francesa de Alcoologia em Paris.
Eles confirmam os primeiros resultados apresentados em 2016 no Congresso Mundial de Alcoologia, em Berlim.
A pesquisa
O estudo foi feito com 320 pacientes entre 18 e 65 anos, acompanhados por clínicos gerais, entre maio de 2012 e junho de 2013.
Havia doentes “de todos os tipos, como na vida real, incluindo aqueles que tiveram depressão, viciados ou pacientes que sofrem de cirrose”, apontou Philippe Jaury, coordenador da pesquisa.
Feita por sorteio, a experiência de Bacloville procurou comparar a eficácia e segurança de baclofen em altas doses com um placebo, em pacientes alcoólatras que não foram convidados a parar de beber.
Jaury comemorou a redução do consumo de álcool “em mais de um em cada dois pacientes”.
Efeitos colaterais
Os dois estudos revelam efeitos secundários mais frequentes com o baclofeno, incluindo insônia, sonolência ou depressão (44% dos casos, em comparação com 31% dos doentes com placebo, de acordo com o estudo Bacloville).
Michel Reynaud, presidente do Fundo de Ações em Vícios, responsável pelo estudo Alpadir, diz que “esta droga é um plus no arsenal terapêutico” contra o alcoolismo.
O estudo Alpadir durou sete meses e envolveu 320 pacientes, divididos em dois grupos por sorteio (158 receberam baclofen em doses de 180 mg/dia e 162, placebo).
Com informações da AFP e OGlobo

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