O presidente recém-eleito da França, Emmanuel Macron, deu uma lição o mundo e anunciou que seu gabinete terá igualdade de gêneros.
50 por cento dele é composto por mulheres, ou seja, 11 dos 22 ministros franceses serão do sexo feminino.
Entre os partidos, apenas um conservador entrou para a lista final, contra sete socialistas, três centristas e quatro membros da sociedade civil.
Entre eles, com destaque, está Françoise Nyssen, conceituada editora francesa que se tornou ministra da cultura.
Ela é o nome por trás de três prêmios Prix Goncourt e dois prêmios Nobel de literatura.
A decisão tomada por Macron foi bem-recebida nas redes sociais e na comunidade internacional, que acredita que o presidente pode promover reformas sociais importantes através de um governo mais heterogêneo.
Apenas 1 dos 5 papeis principais do governo foi parar nas mãos de uma mulher: o ministério da defesa.
O cargo mais desafiador, no entanto, está nas mãos da ministra Muriel Penicaud, escolhida para a pasta de trabalho, um dos pontos centrais de debate durante a campanha.
Os franceses discutem a flexibilização das leis trabalhistas no momento.
Partidos
Entre os avanços está também a distribuição política dos escolhidos.
Há partidos novos e tradicionais no novo gabinete, além de membros da sociedade civil.
O novo primeiro-ministro é Edouard Philippe, um conservador moderado do partido republicano francês.
O partido de Edouard, no entanto, é minoria.
Com informações da Revista Glamour