NASA encontra prova: camada de ozônio está se recuperando

A NASA encontrou provas concretas de que camada de ozônio está se recuperando, o que deve diminuir o chamado efeito estufa, que vem fazendo o calor aumentar na Terra ano a ano.
Imagens do satélite construído pelo Laboratório de Propulsão a Jato da NASA em Pasadena, Califórnia, mostram que os níveis de cloro destruidor de ozônio estão diminuindo. (Assista abaixo)
As medidas mostram que o declínio do cloro, resultante de uma proibição internacional de produtos químicos contendo cloro denominados clorofluorocarbonos (CFCs), caiu em aproximadamente 20% durante o inverno da Antártida, em relação a 2005.
2005 foi o primeiro ano que foram feitas as medições de cloro e ozônio durante o inverno antártico pelo satélite Aura da NASA.
“Nós vemos muito claramente que o cloro dos CFCs está diminuindo no buraco do ozônio, e que a destruição do ozônio está ocorrendo por causa disso”, disse a autora principal Susan Strahan, cientista atmosférica do Goddard Space Flight Center da NASA, em Greenbelt, Maryland.
Os CFCs são compostos químicos de longa duração que sobem para a estratosfera, onde são quebrados pela radiação ultravioleta do Sol, liberando átomos de cloro que destroem as moléculas de ozônio.
O ozônio estratosférico protege a vida no planeta através da absorção de radiação ultravioleta potencialmente nociva que pode causar câncer de pele e cataratas, suprimir o sistema imunológico e danificar a vida das plantas.
História
Dois anos após a descoberta do buraco do ozônio antártico em 1985, países do mundo assinaram o Protocolo de Montreal sobre substâncias que prejudicam a camada de ozônio.
Emendas posteriores ao Protocolo de Montreal eliminaram completamente a produção de CFCs.
Estudos anteriores usaram análises estatísticas de mudanças no tamanho do buraco do ozônio para argumentar que o esgotamento da camada de ozônio está diminuindo.
Mas este estudo é o primeiro a usar medidas da composição química dentro do buraco de ozônio para confirmar que não só destruição de ozônio está diminuindo, mas que a diminuição é causada pelo declínio nos CFCs.
O estudo foi publicado no dia 4 de janeiro na revista Geophysical Research Letters.
O buraco do ozônio antártico se forma durante setembro, no inverno do hemisfério sul, quando os raios do de sol catalisam os ciclos de destruição do ozônio envolvendo cloro e bromo, que são provenientes principalmente de CFC.
Daqui pra frente, o buraco da camada de ozônio da Antártida deve continuar a se recuperar gradualmente à medida que os CFC deixam a atmosfera, mas a recuperação completa vai demorar décadas.
“Os CFCs têm vida de 50 a 100 anos, então eles permanecem na atmosfera há muito tempo”, disse Anne Douglass, cientista atmosférica de Goddard e co-autora do estudo.
Ela calcula que isso deverá ocorrer em 2060 ou 2080. “E mesmo assim, ainda pode haver um pequeno buraco”.
Veja as imagens da Nasa:
Com informações do GNN

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