Trote sem violência: corpos de calouros viram obras de arte

Em vez de trote violento, veteranos da Escola de Belas Artes da Universidade do Rio de Janeiro recepcionam os novos alunos com arte… pelo corpo.
Na pele dos calouros são pintadas obras clássicas, ou de pintores renomados.
Romero Britto é o tema da brincadeira do semestre.
Segundo a veterana Ana Carolina Gonçalves Santos, de 20 anos, aluna do 6º período de Artes Plásticas, a escolha de Britto teria foco na rápida identificação visual por parte do público.
No “ano passado um calouro foi pintado com o quadro ‘Noite Estrelada’, do Van Gogh, e não reconheciam a obra nas ruas”, conta.
Ana Carolina disse que os próprios calouros podem escolher qual obra ou artista querem ter reproduzidas no corpo. “Não tem nada de vexatório, muito pelo contrário”, fez questão de enfatizar.
Trote modelo
Ana Santos conta que, além das pinturas corporais, os veteranos promovem brincadeiras durante a semana do trote.
“É tudo em clima de muita descontração. As brincadeiras são como jogos de gincana. O calouro recebe desafio que precisa cumprir para ganhar pontos. Eles (os novatos) também vão para a rua pedir dinheiro. Mas a participação é sempre voluntária. Ninguém é obrigado a se submeter ao trote”, disse.
Ainda segundo a aluna de Artes Plásticas, já é uma cultura da Escola de Belas Artes promover este tipo de trote, chamado de ‘Trote Modelo”.
Ela lembra que fez questão de ter o corpo pintado quando ingressou na instituição.
“Fui pintada de Avatar e de Umpa Lumpa, da ‘Fantástica Fábrica de Chocolates’”, contou.
Críticas
Como não dá pra agradar a todo mundo, a brincadeira com obra do Romero Britto rendeu ironias nas redes sociais.
Críticos do pintor brasileiro satirizaram o trote numa página criada no Facebook chamada “Brittolândia”.
Com informações do G1

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