Artista de Brasília é selecionado pra expor em Nova Iorque

Um artista de Brasília, que mistura arte e realidade em suas obras, foi escolhido por uma galeria da Suíça para expor o trabalho dele em meio a 100 obras de arte em Nova York, nos Estados Unidos.
O publicitário Antônio Euzébio Pereira é o único brasileiro da lista.
A exposição vai até o dia 16 de março.
O evento ocorre durante a chamada “Armory Art Weeks”.
Em março de cada ano, artistas, galerias e celebridades se reúnem em uma época considerada como das mais importantes no mercado internacional de arte.
Realidade e arte
A obra de arte escolhida é uma que faz parecer que a Ponte JK, que liga a região central de Brasília ao Lago Sul, é uma pedra quicando no Lago Paranoá.
A obra mistura uma ilustração que complementa o mundo real.
“A minha primeira felicidade foi quando recebi o contato da galeria, isso já foi demais. Depois que fui selecionado para a exposição então, quase não acreditei”, declarou. “É de encher os olhos de alegria e o coração de esperança.”
O estilo de Antônio (“Toninho”) Euzébio Pereira faz qualquer cena banal servir de inspiração para os desenhos que sempre interagem com a realidade.
Nos traços, o artista do DF faz um anjo descer escorregando na Catedral de Brasília, ou uma lixeira do Parque da Cidade fazer atividade física.
A ideia
A ideia de fazer desenhos que “completam” o mundo real surgiu no início deste ano, numa fila de espera na Secretaria de Fazenda.
“Eu tinha que resolver a questão de um boleto, e tinha uma mulher reclamando na minha frente. Como eu sempre ando com um caderninho e estava de bobeira, fiz um desenho dela balançando nas cadeiras”, contou o goiano radicado no DF há 43 anos.
O hábito começou como brincadeira, mas depois passou a se tornar mais sério e a exigir mais dedicação do artista.
“Desenho pelo menos uma vez por semana, em quatro ou cinco lugares diferentes”, relatou. “Vou caminhando e observando alguma coisa que pode ser inusitada, que traga alguma mensagem legal.”
“O que tento fazer é dar uma nova leitura para aquilo que retrato. É achar que outra mensagem aquele lugar, com que a gente está acostumado, pode dar”, disse.
Em média, o resultado dos desenhos chega em dez minutos.
“Às vezes tem que ser rápido por causa da sombra que muda quando vou tirar foto, por exemplo. Já perdi desenho porque a nuvem que você está retratando não se forma de novo.”
Com informações do G1

Bombeiros salvam mulher que teve parada cardíaca após atropelamento no DF
Idosos de abrigo pedem presentes simples de Natal e comovem as redes
Veneno de escorpião poderá ser usado para combater câncer de mama; estudo brasileiro
Brasil zera transmissão do HIV de mãe para filho; menor índice de mortes por Aids em 30 anos
Dezembro terá 2 chuvas de estrelas cadentes e Superlua; veja
Caminhoneiro salva gatinho preso no poste com ideia incrível; vídeo
Herói: paramédico de folga salva menina de incêndio em casa
Tocar e ouvir música pode reduzir demência em 35%, em idosos, revela estudo
Mariah Carey passa Taylor Swift e lidera ranking de streaming com sucesso de Natal