Cabeleireiros levam carinho a famílias do prédio que desabou em SP

Cada um dá o que tem e esses cabeleireiros deram carinho, atenção e levantaram a autoestima de famílias que moravam no prédio que desabou no último dia 1º de maio em São Paulo.
Uma semana depois do incêndio do edifício Wilton Paes de Almeida, no Largo do Paissandu, um time de cabeleireiros montou uma barbearia improvisada e levou um “dia de beleza” às pessoas que perderam tudo na tragédia.
Cinco barbeiros de diferentes regiões de São Paulo se uniram para cortar cabelos, barbas e ajudar os desabrigados. Rafael Cardoso, da Barbearia Dom Gentil, contou que o trabalho começou cedo, para tentar atender o maior número de pessoas.
“Viemos ajudar com aquilo que a gente sabe fazer de melhor, o que fazemos com o coração. É um momento de felicidade, porque não há nada como trazer um sorriso através de um corte de cabelo”, comentou o barbeiro, que é de Santo André.
“Está todo mundo muito triste e o corte de cabelo consegue mudar o rosto das pessoas, dando um pouco de dignidade para quem perdeu uma vida inteira no incêndio e agora está aqui”, disse Ariel dos Santos Jardim, um dos trabalhadores voluntários do acampamento montado no Largo do Paissandu.
Segundo Marcelo Henrique de Oliveira, de 19 anos, a iniciativa de cortar o cabelo das vítimas do incêndio surgiu após o enorme número de reportagens que mostravam as condições dos antigos moradores do edifício Wilton Paes de Almeida, agora sem abrigo.
Compaixão
“A gente se comoveu vendo as reportagens na televisão, afinal já fomos ajudados um dia, né? Dai pensamos: por que não fechar a barbearia às segundas-feiras e ajudar pessoas com o que a gente sabe? A gente tira um ou dois dias da semana, deixando o resto da equipe na barbearia, para sair e cortar o cabelo da galera. Semana que vem, a gente volta para fazer os cortes das mulheres”, explicou Marcelo.
Na fila, esperando para aparar a cabeleira, Thiago Henrique contou que não estava em casa no momento em que o incêndio começou.
“Cheguei aqui e tudo já tinha ido embora. Estava com meus documentos e minha mulher, por isso nem esquentei a cabeça de tentar recuperar minhas coisas”.
Apesar das condições em que vive há quase sete dias no acampamento, o rapaz não descartou a relevância da iniciativa do time de barbeiros.
“Não é que cortar o cabelo seja importante, mas, pela situação que a gente passou, ficar com a cara boa ajuda a ter força e ainda mostra que não estamos sozinhos”, completou.
Com informações do Catraca

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