Humilhada por clientes pede demissão e recebe US$ 38 mil em doações

Um jovem de 17 anos, que foi humilhada por clientes impacientes na reabertura de uma sorveteria, pediu demissão do serviço e descobriu a força da solidariedade humana.
A adolescente trabalhava na sorveteria Polar Cave, em Mashpee, Massachusetts (EUA), que voltou a funcionar após o isolamento social provocado pela covid-19 no país.
O dono da sorveteira, Mark Lawrence, não esperava que a demanda seria tão grande. Impacientes para serem atendidos, alguns clientes começaram a intimidar, xingar e humilhar a funcionária, que pedia gentilmente respeito às regras de distanciamento social e que aguardassem na fila.
“Ela recebeu um forte ataque verbal com algumas das palavras mais vulgares e repugnantes possíveis, que não deveriam ser ouvidas por uma jovem”, disse Mark.
Demissão
A funcionária não reclamou para o patrão e no final do expediente, contou o que tinha acontecido e pediu demissão do trabalho.
“Ninguém merece esse tipo de abuso, especialmente uma jovem de 17 anos, em uma época em que nós, como país, devemos permanecer unidos“, lembrou Mark.
Inconformado, o dono da sorveteria contou em um post no Facebook que a garota foi humilhada por clientes e contou que ela trabalhava para conseguir pagar a faculdade.
“Ela é uma jovem de 17 anos que trabalhou para mim nos últimos três anos e sempre foi uma das funcionárias mais trabalhadoras e atenciosas, favorita de muitos de nossos frequentadores”.
Vaquinha
O post teve tanto apoio online, que Mark decidiu criar uma vaquinha virtual para ajudar ex-funcionária.
Resultado: a campanha já arrecadou mais de US$ 38,5 mil – quase R$ 225 mil.
O dinheiro será depositado integralmente na conta da jovem.
Gratidão
Na última terça, 12 ela agradeceu pelas redes sociais
“Renovei a minha fé na humanidade”…[estou] “incrivelmente agradecida” pelas doações e mensagens de apoio.
E fez uma reflexão pelo momento que estamos vivendo.
“Eu pensei que esse vírus aproximaria a todos… talvez um senso de solidariedade tornasse as pessoas a serem um pouco mais compassivas. Uma superestimação da minha parte, admito, mas não há razão para que isso não possa ser alterado agora, e todos vocês são o começo dessa mudança!”, afirmou.
E deixou um recado importante.
“Agora, mais do que nunca, é hora de se respeitar, ajudar as pessoas e entender que qualquer pequeno ato positivo em relação a alguém pode fazer a diferença no mundo“, finalizou a jovem de 17 anos.
Com informações da CNN e Boston25News

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