Professor brasileiro lança site que mapeia os baobás

Já falamos várias vezes no Só Notícia Boa sobre os baobás, árvores conhecidas no mundo por causa do livro O Pequeno Príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry, mas que são símbolo da cultura africana.
A novidade é que hoje agora, um professor brasileiro lançou um site interativo para acompanhar a evolução dos baobás no nosso país e também para concentrar as informações sobre esta árvore milenar em um único espaço. É o Baobá Brasil.
“Com minha busca pelos baobás na capital do Brasil, decidi que seria importante criar um ambiente que tivesse como temática central as múltiplas representações e os diversos estudos sobre os baobás, também chamados de imbondeiros, embondeiros, micondós, calabaceiras”, explicou o professor André Lúcio Bento, especialista em Cultura Afro-brasileira e Africana pela UFG, Universidade Federal de Goiás, em entrevista ao Só Notícia Boa.
No site, é possível encontrar materiais acadêmicos, reportagens, fotografias e vídeos sobre as milenares, magníficas e sagradas árvores africanas. “Todo esse material estava muito disperso por aí. Agora é possível encontrar tudo num só lugar. Ficou mais fácil saber mais sobre os baobás”, afirmou André.
Lá o leitor terá exemplares dos baobás encontrados “em Brasília, no Brasil, no Continente Africano e em todo o mundo. Além disso, temos o mapa dos baobás de Brasília”, disse.
A ideia
André Lúcio contou que a ideia começou no ano passado.
“Durante o processo de catalogação dos 59 baobás registrados até agora em Brasília, trabalho iniciado em novembro de 2020, percebi que a quantidade de fontes de pesquisa estava muito dispersa. O objetivo do site é facilitar o trabalho de estudiosos e admiradores da tão significativa árvore africana, para que tenham uma compreensão mais integradora dos sentidos que os baobás guardam para os povos da África”, afirmou.
André explica a história dessas árvores longevas, gigantes e sagradas na África:
“Os baobás são símbolo de beleza, energia, vitalidade, religiosidade para os povos tradicionais africanos. Também representam ludicidade e memória, uma vez que são palco para a contação de histórias dos mestres griôs para as crianças e para os adolescentes”, explicou André.
Resgatar a história
O site é uma forma de resgatar a história dessa árvore milenar e aproximar as pessoas.
“Procuro contribuir com a compreensão dos baobás na condição de elementos centrais para os povos africanos, em termos culturais, sociais e religiosos. E como marcas da diáspora africana e de um possível mundo com mais igualdade nas relações étnicas”.
Interatividade
Para aumentar o conteúdo do site, o professor André optou pela interatividade e abriu o espaço para que outras pessoas possam colaborar.
“Basta enviar seu artigo, dissertação, tese, fotografia ou vídeo para o e-mail, ou por mensagem direta no Instagram @andreluciobento. Darei ao material enviado os devidos créditos”, convidou.
Acesse a página aqui.

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