Zelador de escola conquista sonho da vida: ser professor

Um homem que trabalhou como zelador num colégio por 23 anos conseguiu cursar uma universidade e conquistar seu maior sonho: ser professor.
Tylan Bailey trabalhou no Hightower Elementary, na Georgia. Ele acordava de madrugada para receber os 600 alunos da escola, trabalhava na limpeza, tirando o pó das salas, das carteiras e segundo ele mesmo, “limpou coisa que ninguém imaginaria limpar”.
Mudança de vida
Tylan adiou os planos de cursar a faculdade porque teve que trabalhar logo após o ensino médio. Além disso, já tinha uma filhinha e contas para pagar.
Há quatro anos a vida dele começou a mudar.
Quando se aproximava dos 40, Bailey começou a se perguntar como seria o resto de sua vida.
E foi então que começou a planejar o sonho de uma vida toda que era ser professor de uma escola pública.
Conquista
Aos 43 anos, Tily se formou este ano na Georgia State University, como professor de educação física e espera incentivar as crianças a se desconectarem da tecnologia.
“Sempre pensei que seria divertido ser professor, especialmente para o jardim de infância”, disse Bailey, que mora em Lawrenceville, nos arredores de Atlanta.
“Mas eu tinha muitas responsabilidades. Fiquei muito grato por conseguir o trabalho na Hightower. ”
A cada ano que passava na high school, ele passou a amar mais seu trabalho, porque, segundo ele, foi capaz de formar um vínculo especial com os alunos – especialmente aqueles sem a figura paterna em suas vidas.
“Gostei de conhecer as crianças e incentivá-las a fazer seu melhor trabalho”, disse Bailey. “Sei que é difícil porque cresci sem pai e tive uma infância em que cresci em muitos lugares diferentes.”
Família
Agora com 4 filhos, o ex-zelador decidiu que era hora de seguir o que ele havia pregado aos alunos por décadas: dedique-se a algo que você ama e siga seu coração.
Quando ele disse à família que queria ir para a faculdade e conquistar um diploma de professor, eles ficaram exultantes, disse ele. Seus dois filhos mais novos, Jayla, 12, e Dylan, 5, se ofereceram para ajudá-lo nos estudos.
“Todas as noites, nós todos nos sentávamos à mesa da cozinha para fazer o dever de casa, e as crianças me encorajavam e diziam para eu não desistir”, disse Bailey.
“Houve momentos em que me perguntei se eu conseguiria, porque era meio estranho para mim voltar para a escola aos 39 anos.
Meus filhos estão muito orgulhosos de eu ter persistido”, comemorou o novo professor.
Com informações do Washington Post

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