Pai tatua cicatriz no peito para filha que fez cirurgia cardíaca

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Por Monique de Carvalho
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O pai decidiu tatuar uma cicatriz no peito para que a filha não se sentisse diferente - Foto: arquivo pessoal

Toda forma de dizer “Eu te amo” é linda! A história da família da pequena Everly Backe, de 4 anos, mostra muito isso para todos nós.

Com apenas três dias de nascida ela passou por uma cirurgia no coração que deixou uma cicatriz no meio do peito.

Para que a garota não se sentisse mais desconfortável, o pai dela, Matt, fez uma tatuagem no peito dele, simulando uma cicatriz parecida com a da filha.

Para a mãe de Everly, Lauren Backe, a atitude de Matt foi incrível e trouxe uma segurança muito maior para a menina. “As pessoas perguntam sobre as cicatrizes dela. Seja no peito ou no pé, tentamos fazer com que seja muito positivo”, disse Lauren. “Eu sei que à medida que crescemos, essas são coisas sobre as quais você pode se tornar mais autoconsciente.”

Força

Para Matt, escolher tatuar uma cicatriz no peito veio para mostrar que a filha não estava sozinha. “A força, às vezes, vem em saber que você não está sozinho”, disse Matt. “Se minha filha pode fazer isso com apenas 3 dias de idade, tenho certeza que meu corpo de 37 anos pode fazer agora.”

A tatuagem é uma réplica exata da cicatriz de Everly. “Se ela ficar autoconsciente sobre isso, eu posso estar bem ao lado dela e dizer, dane-se! Olhe para nós, nós dois temos nossos zíperes”, disse Matt.

“Meu processo de pensamento é que, à medida que ela envelhecer, talvez seja algo pelo qual possamos nos unir ou apenas que ela aprecie que não está sozinha”, completa.

Lauren também fez uma tatuagem para homenagear a filha. Ela desenhou a frequência cardíaca de Everly, presente no primeiro exame que a menina fez ao nascer. Em cada ponta do desenho, a mãe ainda colocou as iniciais da filha e do marido.

Tratamento

O médico que acompanha Everly desde o primeiro procedimento, o Dr. Joshua Wong, disse que a menina ainda precisará de mais duas a três cirurgias de coração antes de se tornar adulta.

Embora a condição cardíaca complexa de Everly seja extremamente rara, a doença cardíaca congênita é muito comum entre os recém-nascidos. Mas a família não perde a esperança.

Everly ainda bebê após a primeira cirurgia - Foto: arquivo pessoal

Everly ainda bebê após a primeira cirurgia – Foto: arquivo pessoal

Everly e Matt - Foto: arquivo pessoal

Everly e Matt – Foto: arquivo pessoal

A mãe de Everly, Lauren, também fez uma tatuagem para a filha - Foto: arquivo pessoal

A mãe de Everly, Lauren, também fez uma tatuagem para a filha – Foto: arquivo pessoal

Com informações de NBC Chicago