Após encontrar e devolver US$ 50 mil, mototaxista tem vida mudada

O mototaxista Emmanuel Tuloe, 19 anos, da Libéria, foi recompensado pela sua honestidade após encontrar e devolver US$ 50 mil (cerca de R$ 230 mil).

Em 2021, enquanto dirigia seu mototáxi, seu meio de ganhar a vida, ele encontrou um saco plástico na beira da estrada. Nele, estavam as notas embrulhadas.

No mesmo momento, Emmanuel pegou o dinheiro e pediu para que sua tia guardasse até que ele encontrasse o verdadeiro dono. E o que ele recebeu de recompensas pela honestidade é surpreendente!

Honestidade e críticas

Foi quando o legítimo dono pediu ajuda pela rádio nacional para encontrar o dinheiro. Emmanuel ouviu, apareceu e o devolveu.

Após o ocorrido, muitas pessoas riram da atitude honesta do jovem, dizendo que ele morreria pobre. Mas, a honestidade de Emmanuel lhe rendeu muitas coisas boas!

Mototaxista ganhou bolsa de estudos e ajuda financeira

O ato trouxe recompensas generosas, incluindo uma vaga no Ricks Institute, uma das escolas mais prestigiadas da Libéria. E mais que isso!

O presidente George Weah deu a ele US$ 10 mil (R$ 46 mil).

O dono de um meio de comunicação local também doou dinheiro para o jovem.

O dono do dinheiro devolvido pelo jovem também doou US$ 1.500 (R$ 6.900) em mercadorias.

Além de tudo isso, e talvez de forma mais significativa, uma universidade nos Estados Unidos ofereceu ao jovem uma bolsa integral assim que ele terminar o ensino médio.

Veja como gentileza gera gentileza!

O sonho de voltar a estudar

Mesmo sendo o mais velho da sala, o jovem não esconde a alegria de poder voltar a estudar. Como milhares de crianças do país, ele abandonou a escola aos 9 anos de idade para trabalhar.

Ele ainda precisa cursar seis anos de ensino médio e, quando tiver 25, se formará.

Mas o mototaxista Emmanuel não se importa com a diferença de idade em relação aos colegas, a quem descreve como “amigáveis”.

Que final incrível! O bem, a honestidade, sempre vencem.

Mesmo sendo o mais velho da sala, o jovem não esconde a alegria de poder voltar a estudar. Foto: BBC News

Com informações de Fatos