Esperança: Bebê com doença grave no coração recebe doação do órgão

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Por Rinaldo de Oliveira
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Enquanto aguardava por um doador, a bebezinha era medicada com remédios que mantinham o funcionamento do órgão. Foto: Arquivo Pessoal

Esperança para a pequena Clara Leal, de 4 meses, que sofre com um problema grave no coração. Após meses de espera por um transplante, a menina finalmente recebeu o tão esperado coração e a cirurgia foi um sucesso no Distrito Federal.

Clarinha estava há dois meses internada na unidade de terapia intensiva (UTI) do Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal por conta de uma cardiopatia grave.

“Nosso agradecimento inicial vai para a família, que em um momento de tanta dor, realizaou esse ato de grande generosidade e empatia, ofertando o coração de seu pequeno filho para que a nossa pudesse ter outra chance de viver. Sintam-se abraçados e que o Espírito Santo de Deus os conforte”, escreveu muito emocionado o papai, Thiago Ramalho Catunda, 33 anos.

Entenda o caso da Clara

Clara foi diagnosticada com um grave problema no coração em maio deste ano, após a realização de uma ressonância com contraste e sedação total. A menina apresentava inchaço, deterioração do órgão e foi diagnosticada com cardiopatia grave.

Enquanto aguardava por um doador, a bebezinha era medicada com remédios que mantinham o funcionamento do órgão e, também, necessitava de ventilação mecânica. Ela estava internada e sendo monitorada pelo Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal.

A 5ª Vara da Fazenda Pública e Saúde Pública do DF determinou que Clara fosse transferida para o instituto, uma vez que a “gravidade do estado de saúde foi reconhecida em vários outros laudos, relatórios médicos e exames que acompanham a exordial, de onde se extrai, no mínimo, a presunção da necessidade de realização de acompanhamento especializado que não era fornecido no HRT”.

O transplante

E graças a um doador, a vida de Clara foi salva! Na madrugada da última sexta-feira, 22, a equipe do Instituto foi comunicada de que havia um doador compatível com a menina, em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.

De acordo com o médico responsável pela cirurgia, a perspectiva de recuperação de Clara é muito boa.

“Agora, é preciso recuperar todos os outros órgãos que estavam afetados pela cardiopatia. Foram poucos casos em que foram implantados em crianças tão pequenas. Não por falta de necessidade, mas por oferta de doador”, ressaltou Atik.

Viva a Clarinhaa! Viva a vida!

 

 

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Com informações de Guarantã News