Câncer de ovário e de próstata metastático tem que ser coberto por planos de saúde

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Por Renata Giraldi
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resolução foi publicada no Diário Oficial da União e os planos de saúde são obrigados a cobrir tratamentos de câncer de ovário e de próstata metastático - Foto: reprodução / TV Brasil

A partir deste mês os planos de saúde são obrigados a cobrir os tratamentos contra o câncer de ovário (olaparibe em combinação com bevacizumabe) e contra o câncer de próstata metastático (darolutamida em combinação com docetaxel).

A resolução já foi publicada no Diário Oficial da União e foi definida durante reunião colegiada da Diretoria da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A atualização da lista de coberturas obrigatórias foi informada a todos os convênios que devem acatar a medida.

Pela resolução da ANS, a cobertura se estende para o teste genérico de deficiência de recombinação homóloga, usado para diagnosticar as pacientes elegíveis ao tratamento com a associação olaparibe e bevacizumabe.

Estatística brasileira

O câncer de ovário é a segunda neoplasia ginecológica mais comum, atrás apenas do câncer do colo do útero.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), a estimativa no período de 2020 a 2022, era que aproximadamente 6.650 mulheres tivessem o diagnóstico de câncer de ovário.

No caso do câncer de próstata, o Inca calcula que, para o mesmo período, sejam diagnosticados no Brasil 65.840 novos casos de câncer de próstata.

O câncer de próstata é a segunda principal causa de morte por câncer em homens, atrás do câncer de pulmão.

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Ampliação da lista de tratamentos

Em fevereiro deste ano, a ANS determinou a incorporação de quatro tratamentos ao rol de procedimentos obrigatórios:

  • onasemnogeno abeparvoveque (para bebês com atrofia muscular espinhal);
  • dupilumabe (para adultos com dermatite atópica grave);
  • zanubrutinibe (para adultos com linfoma de células do manto) e
  • romosozumabe (para mulheres idosas com osteoporose na pós-menopausa).

Com informações da ANS e Agência Brasil