Ex-coletor de resíduos oferece café toda semana em casa para colegas: “É sofrido”

Um ex-coletor de resíduos, que sabe das dificuldades da profissão, oferece café da manhã toda semana para os ex-colegas de profissão e prepara tudo com carinho: garrafa térmica e as xícaras, cuidadosamente arrumadas, de baixo de uma árvore na casa dele.
Seu Antônio Laureano, de 72 anos, mora na zona rural de Vila Esperança, em Nova Tebas, no Paraná, e ele explica o motivo de repetir o ato de gentileza, empatia e generosidade há 15 anos: “É sofrido”, resumiu sobre o trabalho dos profissionais que fazem a coleta de resíduos nas ruas.
A casa do aposentado se tornou referência para os trabalhadores e Seu Antônio não esquece do passado tampouco dos colegas. Mais que isso: ele virou inspiração na região e levou à família a aderir à tradição do acolhimento: os quatro filhos dele volta e meia participam do hábito semanal.
Dia fixo
O café do Seu Antônio tem dia e hora marcados: toda quarta-feira, quando ocorre a coleta na cidade.
Ali de baixo da árvore, numa mesa improvisada, o aposentado deixa tudo preparado. A garrafa térmica, com café quente, as xícaras sobre uma tábua de madeira fixada a uma árvore e para eles baterem papo.
Os trabalhadores passam pela residência perto do meio-dia e descarregam o caminhão em seguida.
“Eu sei que é sofrido. Quando a gente trabalhava, chegar e ter café era tão bom. Isso fica na mente da gente e cinco minutos que eles pararem não muda nada no dia a dia deles, né?”, disse o aposentado.
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História de vida
Nascido em Vera Cruz, no interior de São Paulo, Seu Antônio começou a trabalhar aos 13 anos e passou por muitos empregos até se aposentar aos 67 anos, em 2018.
Segundo o aposentado, as experiências mais marcantes dele foram na coleta de lixo. Ali, Antônio repensou a profissão, as dificuldades e os desafios diários.
Parada obrigatória
Há um ano e meio atuando como coletor de lixo, Cristiano Kulicz, de 31 anos, disse que o café na casa do Seu Antônio é obrigatório.
Para ele, o importante seria que as pessoas compreendessem a função dos coletores de lixo e contribuíssem para o trabalho.
“Que as pessoas tenham mais consciência na hora de colocar o lixo na lixeira e lembrem que será um ser humano que irá pegar aquele lixo”, alertou.
Obrigado, Seu Antônio! Os atos do senhor são uma inspiração para todos, por isso o Só Notícia Boa apoia e divulga ações como a sua.
Com informações de O Povo

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