Atividade física é tão boa quanto Viagra para disfunção erétil, revela pesquisa

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Por Karen Belém
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150 minutos de atividade física por semana já é o suficiente para substituir o Viagra e ajudar a combater a disfunção erétil. - Foto: Reprodução/Freepik.

Pesquisadores descobriram que de 30 a 60 minutos de atividade física pode ser melhor que o Viagra para ajudar em casos de disfunção erétil (DE). O resultado foi surpreendente e o risco de desenvolver a condição diminui com a prática 3 a 5 vezes na semana. Bora se exercitar!

Depois de analisarem resultados de 11 estudos anteriores sobre homens com DE, pesquisadores chegaram a conclusão que o aeróbico regular funciona até para casos graves. Homens que correm 2,5 horas por semana tem 30% menos probabilidade de desenvolver o problema, por exemplo.

“Essa análise fornece aos médicos as evidências necessárias para encorajar fortemente o exercício como parte de uma abordagem abrangente para o tratamento de disfunção erétil”, disse Larry E Miller, autor do estudo e pesquisador da Miller Scientific, nos Estados Unidos.

Resultados positivos

Segundo Larry enquanto homens que tomam viagra podem aumentar o desempenho de 4 a 8 pontos, aqueles que praticam exercício físico ficam entre 4 e 9.

O resultado mostra que em alguns casos, a prática do exercício físico pode ser até melhor!

“Os prestadores de cuidados de saúde devem considerar a recomendação de exercícios aeróbicos regulares como uma terapia de baixo risco”, disseram os autores.

Além disso, aqueles que fazem 1,5 hora de corrida ou 3 horas de exercício ao ar livre por semana, diminuem em 20% a probabilidade de desenvolver a disfunção erétil.

Disfunção erétil

A disfunção erétil pode ser causada por inúmeros fatores.

Na pesquisa, os cientistas associaram a condição a homens com excesso de peso ou obesos.

Além disso, a diminuição da testosterona e do libido também pode causar o problema.

Doenças como hipertensão e diabetes também foram associadas ao DE, assim como o envelhecimento.

O tratamento mais comum é o Viagra, mas o medicamento pode causar efeitos colaterais como dor de cabeça, sangramento nasal, dormência, alteração na visão e dificuldade em respirar.

Agora, esse tratamento ganhou um novo aliado: o exercício físico.

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Exercícios recomendados

O estudo, que analisou 11 estudos anteriores relacionados à temática, descobriu alguns exercícios bem semelhantes entre eles.

Os aeróbicos no geral se destacaram:

  • Corrida;
  • Esteira;
  • Ciclismo;
  • Natação;
  • Caminhadas rápidas;
  • Caminhadas lentas;
  • Jardinagem;
  • Dança;
  • Golfe ;
  • Tênis
  • Remo;
  • Basquetebol.

Um dos motivos de os exercícios físicos ajudarem na disfunção erétil é promoção da saúde cardiovascular, que está ligada diretamente à função erétil.

Além disso, o exercício regula o peso, diminui a pressão arterial e melhora o controle de açúcar no sangue.

Os aeróbicos também regulam as trocas entre a corrente sanguínea e os tecidos circundantes. Isso resulta em uma melhora da função vascular e erétil.

Bora se exercitar então, porque custa bem menos que o azulzinho e funciona tanto quanto.

A disfunção erétil pode ficar no passado com a prática da atividade física. Foto: Reprodução/Freepik.

A disfunção erétil pode ficar no passado com a prática da atividade física. Foto: Reprodução/Freepik.

Com informações de Fortune.